segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uruguay Celebra o Bicentenário na Fronteira



No dia 11 de novembro Jaguarão receberá tango e candombe em comemoração ao bicentenário da República Oriental. O evento acontece às 21h, no Cine Regente.Ingressos à R$ 5,00 podem ser adquiridos na hora. A realização é da Prefeitura Muncipal, Consulado Uruguaio e Sociedade Independente Cultural.

O ônibus que carrega a essência da cultura uruguaia, estará vindo de apresentações em Porto Alegre e Pelotas e apresentará ao público da fronteira os seguintes espetáculos:

Atípica Tango Band:é uma jovem grupo tanguero que se formou no ano de 2006 no marco do sistema de orquestas infantis e juvenis do Uruguai. Esta composta por 12 músicos jovens que também pertencem a Sinfônica José Artigas. Com tão pouca idade e somente três anos de trajetória estes jovens músicos tem recorrido palcos da Espanha, França Portugal,Venezuela e Estados Unidos.



Cantante Nelson Pino: Desde muito jovem esteve imerso no mundo da música, cantando folclore e música romantica. Aos 20 anos de idade iniciou seu envolvimento profundo com o tango, gênero que acabou marcando sua carreira ao longo de quase trinta anos.

Casal de Tango Rodrigo Fleitas e Liliana Merino:Vencedores do primeiro lugar do Campeonato Nacional de Tango Escenario, ano 2010.

Daniel Tatita Marquez e cuerda de tambores: Percussionista, músico, professor. Formado no Ciclo Básico Escuela Universitaria de Música – Licenciatura en Percusión; Escola Municipal de Música de Montevideú; Universidade de Sao Paulo - Souza Lima; Sao Paulo - Eduardo Avena; Música popular uruguaya con Nicolás Arnicho, Osvaldo Fattoruso, Sergio Tulbovitz; Piano con Diego Goldstein; Canto con Fernando Ulivi; Candombe com os máximos referentes do Uruguai.Dirigiu sete comparsas no Uruguai e oito pelo mundo.




Ir além do ensaio

Texto: professor Clóvis Da Rolt


Obra de Voluspa Jarpa integrante da 8ª Bienal do Mercosul


Sob o slogan “Ensaios de Geopoética”, a Bienal de Artes Visuais do Mercosul retorna à capital gaúcha. Desde 1997, com suas intermitências bianuais, o evento vem explorando sua posição frente ao conturbado cenário das artes visuais contemporâneas.

Junto a outras Bienais que acontecem ao redor do mundo, cada qual buscando suas estratégias de afirmação, a Bienal do Mercosul – com suas intenções quase proféticas –, parece criar uma atmosfera de revelação estética que preenche vazios, costura memórias dissociadas, constrói significados e anuncia que já não somos uma soma de gentios colonizados. Sim, a Bienal do Mercosul traz consigo uma grandiloquência pretensiosa presente na maioria das coisas que se diz sobre a arte, este fenômeno geralmente elevado à categoria do intangível e de algo que foge à igualmente pretensiosa exatidão dos conceitos.

A arte nos ensina que é preciso ir além do ensaio, é preciso buscar a forma. E mais: é preciso que a linguagem engravide a forma, caso contrário não há arte, apenas o ensaio, o gesto, as tangências. Sem entrar nas questões implicadas nesta afirmação, sugiro que a Bienal do Mercosul carrega em si uma forma dupla: por um lado refiro-me à forma estrita e inerente à arte (mais estritamente às obras “em si”) e à sua maneira específica de comunicar e estimular diversas leituras; por outro lado, refiro-me à forma que modela a grande Mostra gaúcha no que se refere à sua aparição social. Isso quer dizer que a Bienal não é só uma ideia, um inofensivo e extravagante relâmpago cultural bianual, mas um contexto vivo onde poderosas lógicas sociais atuam de modo a revelar que a arte também pode ser compreendida como um uso.

Algumas pessoas vão a museus de arte, visitam exposições, adquirem obras em leilões, interessam-se pela leitura de biografias de artistas, financiam instituições culturais e organizam coleções particulares; outras tantas passam a vida inteira sem jamais terem contato com tais esferas culturais da sociedade. O que as divide? O que as diferencia? Por que, para algumas pessoas, a arte ocupa um lugar central em suas vidas, enquanto para outras ela não passa de mero acessório, futilidade ou algo que não desperta qualquer interesse? As disparidades e os desníveis verificados no campo da arte estão também presentes em outros campos que constituem a vida social. Isso se deve, em grande parte, às clivagens e às estratificações presentes no âmbito da vida coletiva, as quais definem modos e estilos de vida, práticas de consumo cultural, bem como articulam as facilidades ou dificuldades de ingresso nas esferas consideradas “legítimas” à assimilação dos códigos estéticos de um determinado contexto histórico.

Uma Bienal de arte não é um evento que serve apenas para “mostrar obras de arte”. Ela informa as transformações que vão ocorrendo no campo artístico num desdobramento que se ramifica para diversos campos, como o econômico, o político, o ideológico e o cultural. Dentre uma série de ações desencadeadas, modeladas ou induzidas por uma Bienal está o desenvolvimento de formas variadas de sociabilidade em seus espaços expositivos, algo que explorei mais detalhadamente numa pesquisa recente. Além disso, o evento constitui uma soma de práticas que, aparentemente, em nada vinculam-se à arte, mas que, numa leitura mais apurada, interferem profundamente no modo como nos relacionamos com ela. Isso é simples de ser compreendido, por exemplo, quando nos reportamos ao orçamento estipulado para um evento desta natureza. Um orçamento de vinte milhões de reais produziria um determinado perfil estético para a Bienal que um orçamento mais modesto não produziria. Outro exemplo: a escolha de uma equipe curatorial desencadeia um complexo processo de decisões, envoltas em vaidades pessoais, jogos de poder e manejo de influências. E isso é crucial para determinar o que vemos (e o que não vemos) numa Bienal.

A arte é também um uso. Este é um dos temores dos que investem em seu caráter transcendente e descolado da realidade, impondo-lhe a condição de refém de discursos esotéricos, dos quais só os “iniciados” podem participar. De fato, a arte é tão poliédrica e abrangente que pode encaixar-se em qualquer discurso, mas parece ter uma vinculação especial àqueles ligados aos idealismos, às mistificações e aos intelectualismos, como se apenas um grupo muito raro e especial de pessoas estivesse a ela conectado por uma determinação natural, à qual poderíamos nos referir, ironicamente, como “evolucionismo estético”. Entretanto, percebendo-a como um uso é possível verificar como são profundamente maleáveis os valores que atribuímos à arte, especialmente no contexto de uma Bienal, que, em sua aparição como evento cultural, deixa rastros do arranjo cooperativo de tarefas que fazem com que ela exista de uma forma socialmente objetiva.

Deste modo, dentre uma série de outros agenciamentos possíveis e não mencionados aqui, a Bienal tece seu fio na imbricada trama política que liga o Estado e as empresas privadas que lhe amparam financeiramente através de benefícios fiscais; oferece oportunidades de trabalho permanente ou temporário para diversos funcionários; diferencia culturalmente a cidade que a sedia; consagra artistas, constrói e destrói reputações entre agentes do campo artístico; orienta práticas de classificação de artistas e obras; amplia as possibilidades de reprodução de uma tecnologia do gosto através da ação de museógrafos e profissionais de expografia; atua na formação pedagógica do grande público, ainda considerado despreparado para este tipo de opção cultural; constitui uma alternativa de lazer para os que já enjoaram de shopping centers e jardins zoológicos; gera pautas e editoriais em veículos de mídia especializados; integra pacotes turísticos dispostos a comercializar a experiência de visitação às exposições; explora comercialmente sua marca e sua identidade, negociando-as como moeda de troca simbólica.

A arte é visivelmente permeável às ações humanas à sua volta. Não há dúvidas de que ela não é uma atividade isenta de conflitos, ingênua ou que serve apenas para cadenciar as vicissitudes de sujeitos gauches e alienados, como muitas pessoas podem pensar. Como um território da arte, a Bienal apresenta um enredo de relações construídas em âmbitos que podem não ter qualquer ligação com o mundo da arte, mas que participam da configuração de complexas forças sociais diluídas entre o que vemos e o que não vemos.

Isolada num determinado ambiente e vedada contra a infiltração dos sentidos humanos, a arte converte-se num refém silencioso. Contudo, quando presente num circuito de relações humanas como uma Bienal, ela alcança um estatuto social diferenciado, por meio do qual temos acesso a uma série de questões que lhe são subjacentes: ideologias, lutas por monopólios, desníveis de classe, representações coletivas, marcações simbólicas, confrontos políticos etc.

A conhecida sentença de Ortega Y Gasset diz que “eu sou eu e minha circunstância”. Há uma relação profunda entre o que eu penso que sou e a circunstância que me modela. Cientes de uma possível deturpação da ideia original do autor, talvez possamos aplicar a mesma conexão entre “ser” e “circunstância” para tentarmos alguma visibilidade sobre a arte, este fenômeno complexo e historicamente mutável que nos desafia. Tal orientação poderia nos mostrar que a arte estabelece uma relação umbilical com tudo que está à sua volta, mediante um jogo de distanciamentos e aproximações.

Se todos os seus sentidos estiverem bem calibrados e afinados, será possível para qualquer visitante da Bienal do Mercosul perceber a circunstância como um elemento importante para o entendimento das obras ali apresentadas. Vale lembrar que, para Ortega Y Gasset, a conexão é dramática e radical, pois expressa dois momentos únicos. Portanto, cabe a cada um vivenciá-la com toda a sua carga de risco e incerteza.

Publicado no Caderno de Cultura do Jornal Zero Hora, em 29/10/2011


 

sábado, 29 de outubro de 2011

Brasil paga energia de Itaipu para Paraguai

Governo Dilma desembolsou 36 milhões de reais



Usina Binacional de Itaipu é a maior do mundo. Em 2008, firmou o recorde de 94.685 GWh produzidos (Foto: Bergie/Wikimedia Commons)

 




Pedro Borges 

O Brasil enviou, no dia 18, 36 milhões de reais para os cofres paraguaios. A quantia paga a parte da energia paraguaia produzida em Itaipu de maio a agosto desse ano que foi utilizada pelo Brasil. O valor só chegou a esse número porque o Senado brasileiro aceitou pagar mais pela energia paraguaia produzida na hidrelétrica. Fernando Lugo, presidente do Paraguai, afirmou, também no dia 18, que o dinheiro chegaria aos cofres do seu governo em cinco dias.
O sucesso da medida é a concretização de uma das suas maiores plataformas de governo. Em 2008, durante a sua campanha eleitoral, Lugo defendeu o aumento dos valores pagos pelo Brasil a sua nação. As negociações para que isso acontecesse se iniciaram no governo Lula. Em 2009, um acordo diplomático entre as partes selou aquilo que só se concretizou agora. Maria Ribeiro, doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas, acredita que a medida é um passo importante para o avanço da política externa brasileira, pois fortalece a aproximação entre as nações. A pesquisadora enfatiza que o Paraguai chegou a anunciar a sua saída do Mercosul caso o acordo não fosse efetivado.
A usina de Itaipu tem 14 mil megawatts de potência e produz 19% da energia consumida no Brasil e 91% da paraguaia. Mesmo o tratado de Itaipu de 1973 tendo firmado que cada país teria o direito de consumir 50% da produção, o Paraguai só utiliza 5% da energia transformada, pois vende os seus outros 45% para o Brasil.

Fonte:http://www.mundodigital.unesp.br/webjornal/materia.php?materia=2139

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Campus de Jaguarão Presente no III SIEPE

 III edição do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE). Durante os três dias do III SIEPE acontecem as atividades de Mostras de trabalhos e o Espaço Cultural.






Uruguaios fronteiriços e indígenas aldeados têm oportunidade de ingresso específico na UNIPAMPA

A Universidade Federal do Pampa está oferecendo oportunidades diferenciadas de ingresso para estudantes uruguaios fronteiriços e indígenas aldeados, em dois processos seletivos específicos a estes públicos. As inscrições para ambos os editais iniciam na próxima segunda-feira, 24, e vão até o dia 20 de novembro pelo portal www.unipampa.edu.br. A seleção será realizada, em ambos os casos, por meio de uma prova de redação em Língua Portuguesa a ser realizada no dia 27 de novembro. As inscrições são gratuitas.
Para o ingresso de indígenas aldeados, são ofertadas ao total 11 vagas, distribuídas nos cursos de Engenharia Civil (01) e Engenharia de Software (02) no Campus Alegrete; Agronomia (02) e Nutrição (02) no Campus Itaqui; Serviço Social (02) no Campus São Borja; Enfermagem (02) no Campus Uruguaiana. O processo seletivo específico e os cursos escolhidos surgiram de uma manifestação da comunidade indígena, e o atendimento a esta demanda com a oferta de vagas suplementares no processo seletivo específico fortalece as ações afirmativas praticadas pela Instituição. “Esta é uma oportunidade desafiadora para a UNIPAMPA, que mais uma vez inova no seu processo seletivo”, avalia o coordenador de Processo Seletivo, Carlos Dilli.
O processo seletivo para uruguaios fronteiriços é específico aos residentes nas cidades de Rio Branco e Rivera, no Uruguai, vizinhas das cidades de Jaguarão e Santana do Livramento, respectivamente. Para os candidatos de Rio Branco, são ofertadas vagas em todos os cursos do Campus Jaguarão: Gestão do Turismo (5 vagas); História (05); Letras – habilitação em Língua Portuguesa e Língua Espanhola – Integral (05); Letras – habilitação em Língua Portuguesa e Língua Espanhola – Noturno (05); Pedagogia (05). No Campus Santana do Livramento, os candidatos de Rivera podem concorrer a vagas nos cursos de Relações Internacionais (02), Administração – Noturno (02) e Administração – Matutino (02). A oferta de vagas nesta modalidade atende ao Decreto 5.105/2004, um acordo sobre a permissão de residência, estudo e trabalho a nacionais fronteiriços brasileiros e uruguaios.Os candidatos precisarão comprovar a residência nessas cidades, e serão aceitos para fim de inscrição e identificação a cédula de identidade ou o passaporte.
“O ingresso de fronteiriços favorece o intercâmbio entre os países e fortalece os laços da cultura e a troca de conhecimentos da comunidade discente”, comenta o coordenador acadêmico do Campus Jaguarão, Maurício Aires Vieira. Na avaliação do professor, a oportunidade de ofertar um curso aos uruguaios que vivem tão próximo aos campus da UNIPAMPA gera grande expectativa, assim como as ricas trocas culturais possíveis dessa convivência entre fronteiriços e estudantes de todo o Brasil que ingressam na UNIPAMPA pelo Enem.
“Com as novas formas de ingresso que a UNIPAMPA oferece poderemos abrir ainda mais espaço a todas as culturas e etnias”, afirma Carlos Dilli. O coordenador de Processo Seletivo explica que as vagas ofertadas nestes processos seletivos não concorrem com as demais vagas ofertadas para ingresso pelo Enem, por se tratarem de vagas suplementares destinadas a este ingresso em especial.
Prova de seleção
Para ambos os editais, os candidatos irão prestar uma prova de redação no dia 27 de novembro. A prova irá avaliar os conhecimentos adquiridos durante o Ensino Médio por meio dos aspectos leitura e interpretação textual; argumentação e dissertação; produção de textos. As provas tanto para fronteiriços quanto para indígenas iniciam às 14h, e o candidato deve apresentar-se com no mínimo 30 minutos de antecedência no local da prova portando o comprovante de inscrição, que deve ser impresso no ato da inscrição, e o documento de identidade utilizado na inscrição, que permita identificação por foto e conferência da assinatura.
Para o processo seletivo específico a indígenas aldeados a prova será aplicada no Campus Passo Fundo do Instituto Federal Sul-rio-grandense (Estrada Perimetral Leste, 150). A cidade foi escolhida por ser a mais próxima e de melhor acesso para os índios aldeados da região norte do Estado. As provas para os uruguaios fronteiriços serão aplicadas no campus para o qual o candidato se inscreveu, no Campus Jaguarão (Conselheiro Diana, 650 – Bairro Kennedy) ou no Campus Santana do Livramento (Barão do Triunfo, 1048 – Centro).
Aline Reinhardt para Assessoria de Comunicação Social
Fonte: http://www.unipampa.edu.br/portal/noticias/2096-uruguaios-fronteiricos-e-indigenas-aldeados-tem-oportunidade-de-ingresso-especifico-na-unipampa

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

III SIEPE - Unipampa Campus Uruguaiana


Apresentação de trabalho Karla Lemes e Janaína Soares, coordenado pelos professores Alan Melo e Maria Bento Ribeiro Formação Continuada: Fronteira limite ou espaço imaginário para a criação, promovido e organizado pela RED Lazos (coletivo composto por bailarinos uruguaios, venezuelanos, peruanos, bolivianos e argentinos), Prefeitura de Jaguarão, Alcaldía de Rio Branco e UNIPAMPA, em parceria com o Ministério da Educação e Cultura do Uruguai e Embaixada da Venezuela.

Campus Jaguarão evento internacional de Dança e Integração

O Campus Jaguarão da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) participou na semana de 10 a 14 de outubro do evento Dança, comunidade e integração: A fronteira limite ou espaço imaginário para a criação, promovido e organizado pela RED Lazos (coletivo composto por bailarinos uruguaios, venezuelanos, peruanos, bolivianos e argentinos), Prefeitura de Jaguarão, Alcaldía de Rio Branco e UNIPAMPA, em parceria com o Ministério da Educação e Cultura do Uruguai e Embaixada da Venezuela.

O encontro promoveu experiências culturais comunitárias e de dança integrativa em populações com descapacidades múltiplas, e articular reflexão e formação em torno das linhas teóricas, metodológicas, artísticas e ideológicas que nutrem o trabalho comunitário. Além das apresentações, o evento Dança, comunidade e integração terá oficinas e mesas redondas que irão debater políticas públicas para a dança, trabalho em rede, dança comunitária, entre outros temas.

A agenda iniciou,10 de outubro, com a mesa de abertura Cultura, comunidade e integração, da qual participaram Leonardo Rodríguez Borges, diretor de Cidadania Cultural do Ministério de Educação e Cultura do Uruguai, e Marcelo Azevedo, diretor de Cidadania Cultural da Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul. Em seguida, uma apresentação artística da APAE iniciou a exposição de inclusão a partir da dança integrativa. O Agregado para Assuntos Culturais da Embaixada da República Bolivariana da Venezuela no Uruguay, José Jesús Gómez, proferiu a conferência O sistema nacional de Orquestras da Venezuela", um modelo de inclusão social através da música. O prefeito de Jaguarão, Cláudio Martins, prestigiou a abertura das atividades.

O diretor de Cidadania Cultural do Ministério da Educação do Uruguai, Leonardo Rodrígues Borges, que abordou a importância da cultura como um direito que deve permitir o acesso a todos, e citou os projetos que desenvolvem no país vizinho. Um dos destaques é a Usina Cultural, na verdade um ônibus móvel com equipamentos para produção cultural. Borges mencionou ainda as trativas em andamento com o Ministério da Cultura brasileiro para a instalação de pontos de cultura na fronteira.


Projeto de Formação Continuada discute fronteira, dança e inclusão social em Jaguarão

A UNIPAMPA Campus Jaguarão integra o evento através do projeto do edital de Formação Continuada, proposto pela Pró-Reitoria de Extensão da universidade com recursos do Ministério da Educação. Durante a abertura, realizada na segunda-feira, a artista uruguaia Tamara Chiz apresentou coreografia com alunos da APAE que "emocionou a todos", de acordo com a diretora do Campus e coordenadora do Projeto, professora Maria de Fátima Bento Ribeiro, que destaca a importância de políticas públicas que integrem educação e cultura. O professor Alan Melo, que também participa da coordenação do projeto, diz que a atividade alcançou os seus objetivos, pois a formação continuada permitiu aos diversos atores sociais compartilhar experiências, projetos e formar laços de inclusão social

Fonte: ACOM/Unipampa

Unipampa sedia reunião do Comité de Intendentes, Prefeitos e Alcaides da Fronteira Brasil e Uruguay









O Vice Ministro de Relações Exteriores do Uruguay Roberto Conde esteve na Unipampa em Jaguarão  no último dia 10 de outubro às 10h acompanhado do Embaixador uruguaio Duncan Croci e realizaram um reunião do comitê de intendentes, prefeitos e o equivalente no Uruguay, os Alcades  quando discutiram os seguintes temas: saúde, educação, segurança, hidrovia do mercosul e a carta do grupo fronteiras culturais.  Na ocasião também esteve presente o Reitor da Universidade Federal de Pelotas, Antonio Cesar Gonçalves Borges que fez referência ao momento de formação da Unipampa em que esteve vinculado. O evento contou com a presença do Prefeito Claudio Martins e Cônsul do Uruguay em Jaguarão Daniel Julio Bota Lanquin, e na solenidade Maria de Fátima Bento Ribeiro reforçou a importância da Carta de Fronteira como um documento importante para a integração da fronteira e informou que a Unipampa tem buscado avançar nesta área também através do ingresso de fronteiriços na instituição. Em paralelo aconteceu o ato de abertura de curso de idiomas para a Brigada Militar do 3ºBPAF, que será ministrado pela professora do curso de Letras Hab. Espanhol, Miriam  Carniato.

Concurso Internacional José Enrique Rodó

Consulado de la República Oriental del Uruguay presenta sus más atentos saludos a la Universidad Federal del Pampa de Jaguarão y tiene el agrado de remitir anexo a la presente invitación para participar en el Concurso Internacional de Ensayo “José Enrique Rodó” llamado llevado a cabo por instituciones del gobierno uruguayo, brasilero, mexicano y argentino así como instituciones sin fines de lucro como lo es la Sociedad Rodoniana.

Se anexa a la presente carta invitación para la participación de la UNIPAMPA y las bases para el referido evento.

CONCURSO INTERNACIONAL DE ENSAYO
“JOSÉ ENRIQUE RODÓ”

La SOCIEDAD RODONIANA (Asociación Civil registrada en la República Oriental del Uruguay)
convoca al Premio Internacional de Ensayo “José Enrique Rodó”, con el auspicio de las
siguientes Agencias, Instituciones y Empresas: DIRECCION DE CULTURA del Ministerio de
Educación y Cultura de Uruguay, Biblioteca Nacional de Uruguay, EMBAJADA DE MÉXICO
en Uruguay, BIBLIOTECA VIRTUAL “MIGUEL DE CERVANTES”, GRUPO DE DIARIOS
DE AMÉRICA (GDA), UNIVERSIDAD NACIONAL DE LANÚS, Delegación permanente de
Brasil ante ALADI y MERCOSUR, Secretaría de Cultura de la Presidencia de la Nación
Argentina.

BASES

1. El tema del concurso es “Influencia y actualidad del pensamiento de José Enrique Rodó”.
2. Podrán participar autores de cualquier nacionalidad. No podrán participar quienes sean o
hayan sido -durante el período que se extiende desde la convocatoria del presente concurso
hasta la comunicación pública del fallo- miembros titulares de la Comisión Directiva y/o la
Comisión Fiscal de la Sociedad Rodoniana y sus funcionarios, así como los familiares de
éstos hasta el cuarto grado de consanguinidad o segundo por afinidad. Tampoco podrán
participar los familiares de los Jurados y las autoridades de las Agencias o Instituciones
patrocinantes y sus familiares dentro de los mismos grados.
3. Las obras deberán ser inéditas, escritas en lengua castellana o portuguesa y no haber sido
premiadas en otro concurso.
4. Las obras deberán tener una extensión mínima de cien mil (100.000) caracteres con espacios
y una máxima de doscientos mil (200.000) caracteres con espacios (incluyendo la
bibliografía), presentadas en formato PDF, interlineado 1.5, tamaño A4. Deberá
acompañarse un extracto-resumen de las ideas fundamentales de la misma que configure
eventualmente un texto apto para la divulgación periodística, el que tendrá una extensión
mínima de tres mil (3.000) caracteres y una máxima de cuatro mil (4.000) caracteres con
espacios.
5. Se enviará a la Secretaría del Concurso un Disco Compacto con el texto en formato digital, en
un sobre cerrado caratulado con el seudónimo del participante y el título del ensayo. En su
interior, se adjuntará otro sobre cerrado y lacrado en cuya cubierta lucirá seudónimo del
participante y el título del ensayo y dentro de él la siguiente información: nombre y apellido
del autor, su dirección postal, correo electrónico, teléfono de contacto, copia de documento
de identidad, curriculum vitae breve y una declaración concebida en los siguientes términos
y suscripta con su nombre y apellido: “Yo, (Nombre y apellido) concursante del Premio
Internacional de Ensayo José Enrique Rodó con el seudónimo (expresarlo) y la obra titulada
(expresar título) declaro bajo mi responsabilidad que la obra presentada es totalmente
original de mi autoría y que las transcripciones de textos de otros autores se han hecho entre
comillas y con expresión explícita de nombre del autor, obra, edición y página donde
constan. Asimismo declaro que no poseo los impedimentos referidos en el artículo 2 de las
Bases de este Concurso. (Firma autógrafa y aclaración de firma).” Dicho sobre sólo se abrirá
en los casos del trabajo premiado y los mencionados.
6. Las obras deberán ser enviadas a: Secretaría del Premio Internacional “José Enrique Rodó”,
Zelmar Michelini 1220, Montevideo, CP 11100, Uruguay, hasta las 19 hs. del 15 de enero de
2012. Se considerarán incluidas dentro de ese lapso las obras que se envíen por correo y
tengan matasellos de origen de esta fecha o anterior.
7. El premio “José Enrique Rodó” consistirá en cinco mil (5.000) dólares USA.
Independientemente de este premio, el Jurado podrá otorgar hasta dos menciones no
remuneradas.
8. El Jurado estará constituido por: Dr. Romeo Pérez Antón (Presidente del Consejo Directivo
del Centro Latinoamericano de Economía Humana (CLAEH) y Presidente de la Sociedad
Rodoniana), Dra. Belén Castro Morales (Catedrática de la Universidad de La Laguna,
España) y Dr. Javier Garciadiego (Presidente del Colegio de México), quienes otorgarán el
premio y las menciones de modo indivisible y por mayoría de votos, teniendo en cuenta la
obra en sí y el extracto-resumen de la misma destinado a la divulgación periodística. El
premio y/o las menciones podrán ser declarados desiertos.
9. El fallo del jurado será inapelable y se hará público en un acto a celebrarse en Montevideo en
la segunda quincena de marzo de 2012.
10. Los premios se entregarán en Montevideo, en julio de 2012.
11. La presentación de trabajos a la presente convocatoria implica que el autor del que resulte
ganador y los autores de los que sean mencionados, ceden sus derechos de autor de la
primera edición de los trabajos completos a la SOCIEDAD RODONIANA, y de los
derechos de autor de los extractos de divulgación periodística al Grupo de Diarios de
América (GDA). La Sociedad Rodoniana se reserva asimismo el derecho de distribuir
comercialmente por sí o por terceros, la primera edición del ensayo ganador y los
mencionados, en su versión completa.
12. La presentación de trabajos a la presente convocatoria implica la aceptación de estas bases
por parte de los autores. Cualquier situación no prevista en ellas será resuelta por la Sociedad
Rodoniana y su decisión será inapelable.
13. Una vez anunciado el fallo, los concursantes no premiados o mencionados, podrán retirar el
C.D. con su trabajo y el sobre identificatorio cerrado, en un plazo de 60 días, tras el cual
serán destruidos.
____________

Solenidade Brasil e Uruguay

Um marco importante para nosso projeto de Integração o Consulado da República Oriental do Uruguay faz Doação da Placa de José Enrique Rodo para Unipampa Campus Jaguarão.




Discurso do Cônsul da República Oriental do Uruguay Daniel Botta Luquin.
José Enrique Rodo ( 1872 - 1917 )
Una de las mentes más universales en la Literatura Hispana fue la del uruguayo José Enrique Rodó. El autor de Ariel, se le puede considerar el ensayista de mayor influencia del Modernismo. Sus obras causaron gran repercusión en la juventud de toda la sociedad hispana del Nuevo Mundo, tanto así que surgieron muchos llamados arielitos inspirados en su filosofía.
Nació en Montevideo, José Enrique Rodó llegó a formar parte de aquella revolución literaria, y política, que comenzó a finales del siglo XIX en el Uruguay. Su exposición fue tan aceptada que es considerado, con excepción de Rubén Darío, el modernista de mayor popularidad.
Además de ser reconocido como un distinguido escritor desde su juventud, Rodó también tomó parte activa en la sociedad. Por varios años sirvió como Diputado en la Cámara Baja de nuestro país, fue director de la Biblioteca Nacional, y profesor de la Universidad. Junto con otros talentos uruguayos edito publicaciones de alto valor literario formando parte de "la generación del 900” y sirvió de corresponsal en varias revistas y periódicos, entre otros La Nación y Caras y Caretas de Buenos Aires, colaborador de "Los Primeros Albores" y fundó con Martínez Vigil y Pérez Petit en 1895 la "Revista Nacional de Literatura y de Ciencias Sociales" entre 1895 y 1897. También lo hizo con el diario "La Nación" de Buenos Aires (Argentina).
Decía Emilio Frugoni: Rodó soñaba con una civilización en la que la vida adquiriese un amplio sentido humano y el espíritu, libertado de las rudas y vulgares ligaduras que hoy lo atan a las absorbentes preocupaciones de orden material, pudiera desplegar sus alas remontándose plácida y gallardamente en la luz. Este es el pensamiento que inspira su Ariel, exhortación lírica a defender la libertad interior ante las opresiones del medio externo y a salvar las alas íntimas del ideal, de las inexorables tijeras del utilitarismo.
Entre sus principales obras tenemos: "La novela nueva" (en 1897); "El que vendrá" (en 1897); "Su última obra" (en 1899); "Ariel" (en 1900, aquí propone un idealismo espiritualista como defensa de Hispanoamérica, de la tradición greco-latina ante el predominio cultural de los Estados Unidos dominado por el utilitarismo, produciendo esto los llamados "arielitos", que eran jóvenes que se identificaban con su filosofía antiimperialista); "Liberalismo y jacobinismo" (1906); "Motivos de Proteo" (obra de filosofía moral escrita en 1909); "El mirador de Próspero" (recopilación de ensayos de escritores latinoamericanos hecha en 1914); "El camino de Paros" (publicada póstumamente en 1918 sobre meditaciones y andanzas); "Nuevos motivos de Proteo" (igualmente publicada póstumamente en 1927).
Constituye elemento importante dentro del pensamiento de Rodó el llamado "sermón laico", muy en boga en su tiempo dentro de la cultura rioplatense, especialmente la uruguaya,  de mediados del Siglo XIX. Así nos lo recuerda Real de Azúa cuando nos trae estos comentarios: "De lo que a través del libro ha accedido hasta nosotros refiriéndose a Ariel puede presumirse que el género a que se hace referencia representaba un tipo literario-ideológico intensa y hasta severamente normado.
En la obra "Ariel", Rodó personifica en sus personajes más que una individualidad, un concepto moral, ético o cultural. Por ejemplo, ve en Próspero al noble maestro, al mago de "La Tempestad" shakesperiana, que se reúne cada fin de año con sus jóvenes discípulos dentro de la serenidad de su salón biblioteca, Próspero simboliza el poder de la intelectualidad y de la sabiduría que choca abiertamente con Calibán quien es grosero, ignorante y luchador de aquellas sociedades que buscan igualarse, pero en su nivel más bajo de cultura. Ariel es un símbolo de lo más noble del espíritu humano, desinteresado, racional y espiritual al que invoca como su numen diciendo: "Quisiera para mi palabra la más suave y persuasiva unción que ella haya tenido jamás. Pienso que hablar a la juventud sobre nobles y elevados motivos, cualesquiera que sean, es un género de oratoria sagrada. Pienso también que el espíritu de la juventud es un terreno generoso donde la simiente de una palabra oportuna suele rendir, en corto tiempo, los frutos de una inmortal vegetación... Yo os digo con Renán: "La juventud es el descubrimiento de un horizonte inmenso que es la Vida".
Más adelante, y nuevamente en voz de Próspero, Rodó analiza el mundo griego como imbuido de la gracia de la niñez y del optimismo de la juventud cuando relata: "Aquél que en Delfos contemplaba la apiñada muchedumbre de los jonios dice uno de los himnos homéricos se imagina que ellos no han de envejecer jamás". Grecia hizo grandes cosas porque tuvo, de la juventud, la alegría, que es el ambiente de la acción, y el entusiasmo, que es la palanca omnipotente. El sacerdote egipcio con quien Solón habló en el templo de Saís, decía al legislador ateniense, compadeciendo a los griegos por su volubilidad bulliciosa: ¡No sois sino unos niños!... Pero de aquel divino juego de niños sobre las playas del Archipiélago y a la sombra de los olivos, nacieron el arte, la filosofía, el pensamiento libre, la curiosidad de la investigación, la conciencia de la dignidad humana, todos esos estímulos de Dios que son aún nuestra inspiración y nuestro orgullo".
Después de hacerle al cristianismo de los primeros siglos, las mismas loas que hizo de los griegos, piensa que éste triunfó con su encanto de juventud interior ante la severidad de los estoicos y a la decrepitud de los mundanos; al igual, que consideraba que en los diálogos platónicos, fue posible una breve primavera del mundo, concluyendo Rodó que la fuerza de corazón ha de probarse aceptando el reto de la Esfinge y no esquivando su interrogación formidable.
Compara posteriormente, el tipo de actividad que deben realizar los jóvenes, no limitándola solamente a un solo aspecto, sino más bien, cada uno debe alcanzar la plenitud de su ser.
Demuestra Rodó su afecto hacia la figura del Comte positivista cuando recuerda: "Augusto Comte ha señalado bien este peligro de las civilizaciones avanzadas. Un alto estado de perfeccionamiento social tiene para él un grave inconveniente en la facilidad con que suscita la aparición de espíritus deformados y estrechos; de espíritus "muy capaces bajo un aspecto único y monstruosamente ineptos bajo todos los otros". El empequeñecimiento de un cerebro humano por el comercio continuo de un solo género de ideas, por el ejercicio indefinido de un solo modo de actividad, es para Comte un resultado comparable a la mísera suerte del obrero a quien la división del trabajo del taller obliga a consumir en la invariable operación de un detalle mecánico todas las energías de su vida".
Decía el maestro de su propia obra: "La índole del libro (si tal puede llamársele) consiente, en torno de un pensamiento capital, tan vasta ramificación de ideas y motivos, que nada se opone a que haga de él lo que quiero que sea: un libro en perpetuo «devenir», un libro abierto sobre una perspectiva indefinida".
"Ya no se profesa el culto de una misma Ley y la ambición de una labor colectiva, sino la fe del temperamento propio y la teoría de la propia genialidad... Las voces que concitan se pierden en la indiferencia. Los esfuerzos de clasificación resultan vanos o engañosos. Los imanes de las escuelas han perdido su fuerza de atracción, y son hoy hierro vulgar que se trabaja en el laboratorio de la crítica. Los cenáculos, como legiones sin armas, se disuelven; los maestros como los dioses, se van...".
"La democracia y la ciencia son, en efecto, los dos insustituibles soportes sobre los que nuestra civilización descansa; o expresándolo con una frase de Bourget, las dos "obreras" de nuestros destinos futuros. "En ellas somos, vivimos y nos movemos"
Ahora bien no nos compete a nosotros el continuar adentrándonos en el análisis del libro Ariel sino a los maestros el ponerlo sobre los pupitres y a los ávidos estudiantes escudriñar, inquirir y superar al maestro. 

A Diretora Maria de Fatima Bento Ribeiro recebe obras  do presidente da Fundação Enrique Rodo.

Fronteira em debate

No dia 24 de setembro na Unipampa os professores Maria de Fatima Bento Ribeiro, Alan Melo e Carlos Rizzon com os alunos do segundo semestre do curso de Turismo em atividade na disciplina de História e Cultura da Fronteira. Participaram professores da área de sociologia da Universidade da Republica do Uruguay- UDELAR, Enrique Mazzei, Mauricio Souza e Rafael Rey e uma comitiva de alunos de cursos de Montevideo e Melo. A discussão aconteceu em função de quais são os grandes temas para o desenvolvimento da fronteira.

sábado, 22 de outubro de 2011

António Pinto Ribeiro fala sobre Culturas, Cidades e Fronteiras

António Pinto Ribeiro nasceu em Lisboa. Tem formação acadêmica nas áreas da Filosofia, Ciência da Comunicação e Estudos Culturais.  E professor Conferencista  em universidades nacionais e internacionais, investigador, programador cultural, e colaborador regular da imprensa  especializada. Já publicou livros de ensaio e ficção.  
Em setembro esteve na Unipampa Campus Jaguarão  conversando com os estudantes de turismo, juntamente com os professores Maria de Fatima e Alan Melo e nos brindou com reflexões envolvendo  culturas, cidades e fronteiras .
Ver mais informações :http://www.antoniopintoribeiro.com/

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

I Congresso Internacional de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional no Mercosul: O Papel da Universidade

 Professores Maria de Fatima Bento Ribeiro, Alan Melo e as bolsistas Karla Lemos e Janaina Soares  participaram do evento promovido pela Universidade Federal de Pelotas (05 a 07 de outubro).



Foto: Janaina Soares, Karla Lemos., Mauricio Souza, Jeferson Goulart, Maria de Fatima e Alan Melo.




sábado, 1 de outubro de 2011

Centro Interpretação do Pampa

Visitamos  em um belo dia de chuva "Ruínas da Enfermaria Militar" que em breve será nosso Centro de Interpretação do Pampa, com nosso Pro-reitor Cleidi, engenheiro João Luis, prof. Alan Melo com que compartilho projetos de Pesquisa, ensino e extensão. O Centro de Interpretação do Pampa é um projeto em grande medida ousado que devemos assentar no extremo sul do país na divisa com o país Uruguai na cidade de Jaguarão, que entra no conjunto das cidades históricas que rumam em direção a sua patrimonialização. Este projeto apresenta a reflexão para a discussão de como acontece a prática de preservação e uso de um bem tombado.
 



 

Fronteira Jaguarão/Rio Branco recebe o I Encontro Lazos Binacional (Uruguai/Venezuela) de dança integrativa

De 10 a 14 de outubro a fronteira Jaguarão-Rio Branco será marcada por uma vivência em integração que utilizará o corpo e a arte como ferramenta. O evento “Dança, comunidade e integração: A fronteira limite ou espaço imaginário para a criação”, prevê uma semana de intensas atividades em escolas, espaços culturais e universidade.
Promovido e organizado pela RED Lazos (coletivo composto por bailarinos uruguaios, venezuelanos, peruanos, bolivianos e argentinos), Prefeitura de Jaguarão, Alcaldia de Rio Branco e UNIPAMPA, em parceria com o Ministério da Educação e Cultura do Uruguai e Embaixada da Venezuela, o encontro tem por objetivo difundir experiências culturais comunitárias e de dança integrativa em populações com descapacidades múltiplas, promover a reflexão e formação em torno das linhas teóricas, metodológicas, artísticas e ideológicas que nutram o trabalho comunitário, gerar espaços de vivência onde o intercâmbio entre o fazer e o criar possibilitem um território para a sistematização das abordagens metodológicas em nível comunitário, além de promover a formação de público.

O evento será composto por oficinas e mesas redondas que irão debater políticas públicas para a dança, trabalho em rede, dança comunitária, entre outros. “Realizar este evento na fronteira, é trabalhar para além do simbólico. A fronteira é um espaço de integração, que lida com o diferente, com o outro, o que tem tudo a ver com a proposta do encontro”, afirma Tamara Chiz, bailarina uruguaia, integrante da RED Lazos. Tamara ainda salienta a importância de ter representantes brasileiros no encontro, pois o Brasil ainda não faz parte deste coletivo, e há forte interesse nesta integração.

A Residência Artístico-Pedagógica “Dança, comunidade e integração: A fronteira limite ou espaço imaginário para a criação” faz parte do Projeto Corredor Cultural, que tem proporcionado a circulação de artistas e espetáculos entre Brasil e Uruguai, utilizando a região da fronteira como porta de entrada.

Confira a programação:
 
 
Segunda 10 de outubro
19h30. UNIPAMPA
Mesa de abertura: “Cultura, comunidade e integração”
Leonardo Rodríguez Borges MEC Uruguai/Diretor de Cidadania Cultural
Marcelo Azevedo Diretor de Cidadania Cultural/SEDAC RS
Embaixada da Venezuela
Apresentação artística da APAE
Conferência: "O sistema nacional de Orquestras da Venezuela", um modelo de inclusão social através da música.
José Jesús Gómez/Agregado para Assuntos Culturais da Embaixada da República Bolivariana da Venezuela no Uruguay

Terça 11 de outubro
8h30
Abertura Casa de Cultura de Río Branco
9h30 a 11h.30
Oficinas Lazos (Espaços Inventados, Tránsito Danza Integrativa)
Dirigido a alunos da Escuela Especial, Los Gauchitos, APASEM, APAE Jaguarão e Asociación Nuestro Hogar
15h a 17h. UNIPAMPA
Oficinas Lazos (Espaços Inventados, Tránsito Danza Integrativa)
dirigido a estudantes universitários,alunos da APAE e CAPS/Grupo Renascer)
19h30 Casa de Cultura de Jaguarão
“Trabalhos em Rede e Políticas públicas para a dança”
Red Sudamericana de Danza /Natacha Melo
Asociación de Danza del Uruguay
Wagner Ferraz: Especialista em Gestão Cultural - SENAC/RS. Especialista em Educação Especial - UNISINOS/RS.

Quarta 12 de outubro
9h.
Casa de Cultura de Rio Branco.
Oficina de dança venezuelanas .Convidados grupo “Los Horneros”

14h.Clube 24 de Agosto. Ensaio aberto /Escola de Belas Artes Heitor Lemos/Rio Grande

19h30 Casa de Cultura de Rio Branco
“Dança Comunitaria, Metodologías educativas e de criação,”
Lazos Uruguay /Tamara Chiz, Triana Fernández
Transito Danza Integrativa/Alexander Madriz
Companhia de Dança Afro Daniel Amaro/ Daniel Amaro, Pelotas/Brasil


Quinta 13 de outubro
9h a 11h, Lazos na comunidade (direcionado a alunos e professores das escolas de Jaguarão)

15h a 17h. Casa de Cultura de Rio Branco
Oficinas Lazos (Espaços Inventados, Tránsito Danza Integrativa)
Dirigido a alunos da Escuela Especial, Los Gauchitos, APASEM, APAE Jaguarão e Asociación Nuestro Hogar

19h30. CineClube Especial/Casa de Cultura de Jaguarão

Video de Dança Contemporânea de Cuba, “Demon/Crazy”,coreografia Rafael Bonachella

Bate – papo:
“Dança e Produção Cultural”
Augusto Lima/Coreógrafo/JG Brasil /Escola Belas Artes Heitor Lemos
Alexander Madriz/Tránsito Danza Integrativa/Venezuela
Daniel Amaro/ Companhia de Dança Afro Daniel Amaro Pelotas Brasil
Maria Fernanda Passos/ Secretária Adjunta de Cultura e Turismo, jornalista e gestora cultural


Sexta 14 de outubro
9h a 11h Lazos na comunidade (voltada as escolas de Jaguarão)
Oficinas Lazos (Espaços Inventados, Tránsito Danza Integrativa)

15h a 17h. Casa de Cultura de Rio Branco
Oficinas Lazos (Espaços Inventados, Tránsito Danza Integrativa)
Dirigido a alunos da Escuela Especial, Los Gauchitos, APASEM, APAE Jaguarão e Asociación Nuestro Hogar

20h30 Club Unión - Río Branco
Espectáculo Artístico/ Transito Danza Integrativa
 
 
fONTE: Secult Jaguarão