Acadêmica Janice de Ávila Ricardo defendeu trabalho de conclusão de curso intitulado: "O Clube negro 24 de Agosto: Lugares de História e de Memória", tendo como orientadora a Professora Doutora Maria de Fátima Bento Ribeiro. A banca examinadora contou com a ilustre presença do Professor de História e atual Prefeito da cidade de Jaguarão José Cláudio Ferreira Martins, bem como do Professor de Planejamento Urbano Alan Dutra Melo. O trabalho focou a presença negra no município de Jaguarão, região de fronteira com Rio Branco no Uruguai. Abordou também questões referentes aos aspectos políticos, sociais e culturais estabelecendo relações entre as práticas escravistas e os desejos abolicionistas. A pesquisa teve como destaque o Clube 24 de Agosto local de sociabilidade e resistência, e do Cordão Carnavalesco "União da Classe". O Clube 24 de Agosto continua com suas atividades e desempenha um importante papel realizando festejos, reuniões e bailes. É palco de discussões sobre políticas de afirmação trazendo à tona as reflexões sobre a problemática do negro na sociedade pós-abolição. Quilombos sempre foram a maior demonstração de oposição as práticas escravistas e, alternativa de liberdade para os escravos. A partir da abolição estes espaços foram substituídos por outras formas de resistência, como o surgimento dos clubes negros. Enfim,
A abolição foi talvez a maior
revolução social que marcou a
história do Braisl. E aqui não
podemos esquecer de duas coisas.
De uma parte, que o escravo foi
inimigo da escravidão, resistindo
as formas às tentativas de reduzi-lo
ao estatuto de mera máquina
produtiva. E isto significa que,
que ao contrário do que disseram
e repetiram diversos estudiosos
dos problemas brasileiros, os negros
foram sujeitos ativos de sua própria
história.
Gilberto Gil
revolução social que marcou a
história do Braisl. E aqui não
podemos esquecer de duas coisas.
De uma parte, que o escravo foi
inimigo da escravidão, resistindo
as formas às tentativas de reduzi-lo
ao estatuto de mera máquina
produtiva. E isto significa que,
que ao contrário do que disseram
e repetiram diversos estudiosos
dos problemas brasileiros, os negros
foram sujeitos ativos de sua própria
história.
Gilberto Gil
Nenhum comentário:
Postar um comentário