quinta-feira, 31 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Casa de Cultura apresenta exposição coletiva de artistas uruguaios




Nesta sexta-feira (18), a Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) deu início a Exposição Coletiva de Artistas Uruguaios oriundos da cidade de Lavallja, capital do Departamento de Minas. Estão em exposição o trabalho dos artistas uruguaios Dubal Ney Ramos, Blanca Bianchi, Jackeline Palavecino, Carlos Ximenes, Walter Burgueño, Isabel Iturralde, Aurora de Lorenzo, Susana Rodrigues, Alejandra Ureña e Nelli Peña.

Os trabalhos possuem temáticas e técnicas distintas, na ocasião da abertura em conversa com o Artista Dubal Ney Ramos, organizador do grupo de artistas que ja esteve expondo em Jaguarão no ano de 2010, foi possível entender um pouco mais da sua obra que dentre outras técnicas utiliza a pintura à partir da fotografia e depois utiliza cores com uma expressividade própria. Dentre as suas obras incluiu um catador de garrafas plásticas que fotagrafou em Jaguarão na Praça Alcides Marques e um gaiteiro de uma foto antiga, que segundo o artista é muito possível que seja alguém da fronteira.

A exposição continuará aberta até o dia 1º de abril, na Casa de Cultura.

sexta-feira, 18 de março de 2011

UNIPAMPA PARTICIPA DA 4ª REUNIÃO DAS CIDADES HISTÓRICAS DO RS EM CAÇAPAVA DO SUL

No último dia 16 de março foi realizada a 4ª Reunião para a criação da Associação das Cidades Históricas do Rio Grande do Sul, e teve como pauta principal a discussão sobre a formação da associação, estatuto social e eleição da primeira diretoria.
A abertura do evento foi realizada no Karlton Hotel em Caçapava do Sul com a presença do Prefeito de Congonhas, Anderson Cabido, Presidente da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais. Na oportunidade apresentou a experiência da associação mineira que começou suas atividades no ano de 2003 e hoje conta com resultados efetivos para a valorização do seu patrimônio cultural e o desenvolvimento do turismo cultural de forma efetiva e integrada.
Na sequencia a superintendente do IPHAN no RS, Ana Meira, apresentou o Plano de Ação das Cidades Históricas e o seu andamento nas 13 cidades do estado que integram o programa em virtude de possuírem bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Fazem parte as cidades de Jaguarão, Pelotas, Rio Grande, Piratini, Santa Tereza, Santo Amaro, Caçapava do Sul, Antonio Prado, Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Nicolau, São Miguel das Missões e Bagé. Estas são as cidades integrantes da associação gaúcha.
A Unipampa desde a primeira reunião ocorrida em Jaguarão se fez presente nas discussões e encaminhamentos acreditando na potencialidade das cidades e da riqueza presente no patrimônio material e imaterial. A Diretora da Unipampa, Campus Jaguarão destacou a importância da especificidade e da potencialidade da história e da cultura da fronteira, pois é um dos fortes elos de ligação entre estas cidades.
Esteve presente o Professor do Curso de Tecnologia em Turismo Alan Dutra de Melo que contribuiu com a discussão para a formação da associação a partir da percepção da necessidade de formação de novos arranjos turísticos tendo o patrimônio cultural como um dos elementos que relacionam a economia da cultura e do turismo.
Ao final da reunião foi eleito o primeiro Presidente da Associação das Cidades Históricas do Estado do Rio Grande do Sul, e por aclamação foi escolhido o Prefeito de Jaguarão, Cláudio Martins, e na vice-presidência ficou a cidade de São Nicolau na região das Missões.

terça-feira, 15 de março de 2011

Convite Cidades



ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAÇAPAVA DO SUL

CNPJ: 88.142.302/0001-45 - fone/fax (55) 3281 1351 – Rua XV de Novembro, 438 – 96.570-000 – Caçapava do Sul - RS


Ofício nº 016/2011/GAPRE
Caçapava do Sul, 18 de fevereiro, 2011


Assunto: IV ENCONTRO ENTRE OS DIRIGENTES MUNICIPAIS E REPRESENTANTES
DAS CIDADES HISTÓRICAS DO RIO GRANDE DO SUL INSERIDAS NO PAC- CH/ RS

Prezados,

Temos a honra e a satisfação de convidá-los para o 4º encontro entre os dirigentes
municipais para aprovação do Estatuto Social da Associação das Cidades Históricas do Rio
Grande do Sul a ser fundada no dia 17/03/2011. Nesse ato, serão considerados sócios
fundadores aqueles municípios que se inseriram no PAC Cidades Históricas (PACH-RS).
Esses, além de possuírem bens tombados pelo IPHAE e/ou IPHAN, também acordaram planos
de ações (através de programas e projetos) que visam à preservação e à divulgação do
Patrimônio Cultural e o desenvolvimento social e econômico através da educação e do turismo
planejado e, portanto, sustentável.
No Brasil, participam desse programa (PACH) 173 cidades históricas, das quais 13
estão localizadas no RS.
O objetivo principal desse encontro será a discussão final do estatuto, sua aprovação e a
conseqüente fundação da Associação de Cidades Históricas do Rio Grande do Sul.
Cabe destacar que somente poderão fazer parte de sócios fundadores da referida
associação os municípios que, na data, estiverem representados pelos respectivos prefeitos, ou
representante legal (com a devida procuração).
Solicitamos que os membros representantes dos municípios - inseridos nesse processo,
tragam suas considerações, por escrito, sobre o Estatuto Social (encaminhado em anexo) para
que, no dia do nosso encontro, possamos agilizar as discussões pontuais; assim como fazer as
necessárias alterações.
Nosso Encontro ocorrerá nos dias 16 e 17 de março de 2011 em Caçapava do Sul, RS.
No dia 16 a partir das 10:00h contaremos com a participação e palestra de Anderson
Cabido ( prefeito de Congonhas, MG e presidente da Associação das Cidades Históricas de
Minas Gerais) que explanará sobre a trajetória, experiências e benefícios da ACHMG para os
municípios mineiros e da Dra Ana Meira (Superintendente da 12ª SR IPHAN (RS) que versará
sobre o PAC-CH.

Desde já agradecemos a sua participação neste importante evento.

Atenciosamente,


Cel. Zauri Tiarajú Ferreira de Castro
Prefeito Municipal de Caçapava do Sul

segunda-feira, 14 de março de 2011

Que Saudade...

Discussão sobre direitos autorais coloca ministra da Cultura em xeque
Reproduzimos matéria publicada na editoria Cultura do Sul 21 do dia 12/03/2011
Felipe Prestes


Comunicação Social/MinCA ministra da Cultura, Ana de Hollanda, chegou à Esplanada com os jornais noticiando que era a “irmã do Chico”. Mesmo militantes da área da cultura que apoiam o governo pouco conheciam suas ideias sobre o tema antes que ela assumisse. E com pouco mais que dois meses de Governo Dilma, parece que a maioria deles não gostou nada dos primeiros passos de Ana no cargo. As reclamações contra ela se propagam rapidamente na internet e na imprensa. O motivo é que a ministra teria se tornado um obstáculo ao projeto de reforma da Lei de Direitos Autorais (LDA), que fora discutido durante os últimos quatro anos do Governo Lula.
Por meio do Fórum Nacional do Direito Autoral que, entre 2007 e 2010, realizou mais de 80 encontros com a presença de cerca de dez mil pessoas, o MinC elaborou uma proposta de reforma que estava em fase de consulta pública pela internet. A proposta elaborada quando Juca Ferreira era ministro da Cultura prevê, dentre vários pontos, uma flexibilização do direito autoral para o uso privado. Foi o que gerou a celeuma.
As evidências de que Ana de Hollanda se opõe a esta flexibilização foram se acumulando durante este início de gestão. Primeiro, Ana de Hollanda mandou retirar o selo da licença Creative Commons do site do Ministério da Cultura (MinC). Depois, em uma ação mais concreta, destituiu do cargo de diretor de Direitos Intelectuais do MinC Marcos Alves de Souza, que tinha capitaneado todo o debate público ocorrido durante o Governo Lula. Para seu lugar, Ana nomeou Marcia Regina Barbosa, a quem os descontentes acusam de defender os interesses do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), órgão privado responsável por cobrar os direitos autorais de compositores a emissoras de rádio e televisão, bares, casas noturnas, entre outros locais de reprodução pública de músicas.
Críticas ao ECAD
A proteção a artistas também estaria colocada pela criação de um órgão público para resolução de conflitos entre o ECAD e os artistas, e também entre ECAD e as empresas que sofrem cobranças do escritório. Hoje, são inúmeras as queixas contra o ECAD. Músicos reclamam sobre falta de transparência nas remunerações. Bares e casas noturnas reclamam de cobranças abusivas.
Há ainda contestações sobre o modelo de arrecadação. O ECAD é uma entidade privada, formada por dez associações de músicos. O escritório não só detém o monopólio das cobranças, como cobra direitos sobre músicas até mesmo compostas por autores não filiados a estas associações, que nunca receberão este dinheiro. Algumas aberrações no modus operandi da entidade são relatadas por muitos músicos. O escritório costuma cobrar, por exemplo, de artistas que tocaram apenas canções de sua autoria em um show. Ou seja, o artista é cobrado por tocar suas próprias músicas. LEIA MAIS >>>>


Fonte: Confraria dos Poetas de Jaguarão

Sarau Poético


sábado, 12 de março de 2011

Convite LEIR- UNIPAMPA


Universidade Federal do Pampa

Campus Jaguarão - Curso de História


O Ciclo de estudos do Laboratório de Estudos sobre o Império Romano (LEIR-UNIPAMPA) e o curso de História convidam a todos os interessados para participarem da palestra de abertura das atividades do LEIR-UNIPAMPA 2011 :

" CONTRIBUIÇÕES DA ICONOGRAFIA DOS VASOS ÁTICOS PARA O ESTUDO DO HOMOEROTISMO GREGO ANTIGO "

- Prof. Dr. Fábio Vergara Cerqueira (UFPel)



Após a palestra haverá uma discussão com o historiador sobre a produção científica referente à História Antiga no Rio Grande do Sul.

Data : 22 de março de 2011

Hora: 14h30 - 18h00.

Local: Sala 105 – Laboratório de Estudos sobre o Império Romano


Da Palestra:

A pintura dos vasos áticos apresenta sob abordagens variadas situações sociais, afetivas e eróticas que nos reportam à polêmica temática do homoerotismo grego. O modelo da pederastia, propalado por grande parte das fontes escritas (criando na posteridade a figura do "amor platônico"), que definia rigidamente os papeis de amante e amado, erastes e erômenos, cabendo ao adulto a função de amante e ao jovem a função de amado, foi por bom tempo assumido pela historiografia como a forma aceita e predominante de vivência do homoerotismo entre os gregos. A perspectiva historiográfica pós-moderna de evitar modelos totalizantes, de olhar a realidade em sua forma fragmentada e multifacetada, com o gosto pela leitura a contrapelo das fontes e com a desconfiança com relação aos discursos de aparência hegemônica revelados nos textos antigos, abriu espaço para uma nova atitude interpretativa sobre a problemática da homossexualidade entre os gregos. Neste contexto, o estudo sistemático da iconografia dos vasos áticos pode trazer oportunidades interessantes de análise, apresentando-nos a possibilidade de situações cotidianas mais múltiplas e de valores sociais mais fragmentados, mais discordantes entre si. Nesta conferência, buscaremos avançar, através da iconografia, na rede temática "educação - homoerotismo - música", com o fim de trazer algumas contribuições ao assunto.

Do pesquisador:

Graduou-se no curso de Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1989) e concluiu doutorado em Antropologia Social, com concentração em Arqueologia Clássica, pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é professor adjunto do Departamento de História e Antropologia da Universidade Federal de Pelotas, lecionando nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em História e Bacharelado em Antropologia, com Habilitação em Arqueologia. Entre 2006 e 2009, foi professor do Mestrado em Ciências Sociais. É professor, desde 2007, do Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural, e, desde 2009, do Mestrado em História. Nesta universidade, atuou diretor do Instituto de Ciências Humanas (de 2002 a 2010), e atua c omo coordenador do Laboratório de Antropologia e Arqueologia (desde 2001) e do Museu Etnográfico da Colônia Maciel (desde 2006). Foi Presidente (2001-2003) e Vice-Presidente (2004-2005) da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, tendo sido Presidente do V Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC), realizado em 2003. Atuou como coordenador nacional do GT de História Antiga da Associação Nacional de História (ANPUH) entre 2007 e 2008. Integra os conselhos editoriais dos seguintes periódicos: Dimensões. Revista de História (UFES); Metis (UCS); Cadernos do LEPAARQ. Textos de Antropologia, Arqueologia e Patrimônio (UFPEL); Justiça & História (Tribunal de Justiça do RS); e Clássica. Revista da SBEC. Tem experiência na área de História, com ênfase em Arqueologia Histórica e Arqueologia Clássica, atuando principalmente nos seguintes temas: música, arqueologia, antigüidade clássica, história antiga e iconografia. Nos últimos anos, tem-se dedicado às áreas de Memória Social e Patrimônio Cultural, bem como à gestão museológica.


Organização: Membros do LEIR-UNIPAMPA / leirunipampa@gmail.com, rafaeldacostacampos@gmail.com, deivid.gaia@unipampa.edu.br

Os inscritos receberão certificado do LEIR-UNIPAMPA

quarta-feira, 9 de março de 2011

Telles emociona na avenida






Bastou aparecer na avenida a Comissão de Frente de AfroXavante para emocionar.

Duas paixões de milhares de pelotenses Escola de Samba General Telles e Grêmio Esportivo Brasil.

A batucada tomou conta da antiga estação.

"Batuque é um privilégio

Ninguém aprende samba no colégio

Sambar é chorar de alegria

E sorrir de nostalgia

Dentro da melodia"

Noel Rosa e Vadico


sábado, 5 de março de 2011

Emoção Dupla: Escola de Samba Telles e Grêmio Esportivo Brasil


CARNAVAL 2011
“Avante com todo esquadrão”:
Gal. Telles canta um Centenário de Paixão

Francisco Vitória

p/p Equipe de Carnaval

A Escola de Samba General Telles completa neste carnaval os seus sessenta anos de vida, uma vida onde a cada momento, a cada carnaval, a cada desfile se estreitam os laços de cumplicidade construídos com sua comunidade que se estendem, hoje, a comunidades carnavalescas localizadas fora dos limites da Princesa.

A Telles veio para engrandecer o Carnaval tão tradicional desta cidade, e desde que nasceu acompanha o carnaval por onde ele andar nesta cidade, XV de novembro, entorno da praça, Bento Gonçalves e seu prolongamento, Mal. Floriano, Praça 20, Passarela da Estação. Buscamos em todos os momentos termos presente nosso ideal que é o de dar a nossa comunidade e ao povo carnavalesco momentos de alegria e prazer, risos de felicidade, isso já nos faz marca, isso já nos permite sermos alvos de paixões.

Sessenta anos, Telles do Povo que a Ama; Telles uma Paixão da cidade!

Neste carnaval de 2011 a Telles estará comemorando seus 60 anos, para nós o povo vermelho e branco esta é uma data de máxima importância, como será depois os 70, 80...; E não vemos forma melhor de comemorar este aniversário do que prestando uma homenagem ao povo que nos ama, que nos dá vida a cada dia para que possamos chegar a cada desfile, e vemos também que ao fazer esta homenagem estaremos demonstrando o nosso orgulho, nosso respeito, nosso amor, nossa paixão por este irmão mais velho que tanto exemplo de determinação e superação tem nos dado.


.A Telles tem o mesmo berço do Brasil. A Telles é embalada por aqueles mesmos que enchem as arquibancadas do Bento Freitas. Por isso neste momento temos o prazer de dizer que o carnaval da Telles em 2011 é dedicado aos 100 anos do Grêmio Esportivo Brasil.

Parabéns! Parabéns! Parabéns, Grêmio Esportivo Brasil!


“Avante com todo esquadrão”: a Telles canta um centenário de paixão


Já raiou a liberdade, já raiou a liberdade no horizonte do Brasil

Brasil, Brasil, Brasil
As tuas cores são nosso sangue nossa raça
Brasil, Brasil, Brasil
Força e vontade cheio de graça


“A Alvorada” do século passado vê a Princesa do Sul como um importante centro industrial, de comercio e serviços, de cultura e lazer. A cidade se industrializava permitindo o crescimento do setor agropastoril, têxtil; e, entre outros, até mesmo o setor cervejeiro fazia parte da movimentação econômica do município. Para atender as novas necessidades – econômicas e sociais – se desenvolviam o comercio e o setor educacional. O processo de urbanização coloca em destaque o singular capricho estético de suas construções sejam prédios públicos, palacetes ou praças. A “Princesa” abria-se em tabuleiro por onde se moviam trabalhadores e patrões, professores e estudantes, comerciários, comerciarias, donas de casa, doceiras e seus tabuleiros, entre outros. As vidas, cada uma com sua própria história, iam e vinham, e neste vai e vem às paixões despertavam e se encontravam na Estação do Trem.

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.Foi neste cenário que nasceu o “Grêmio Sportivo Brasil”. Faltavam meses para a Princesa completar seu primeiro centenário. A primeira idéia de sua fundação vem ao mundo na rua, numa destas esquinas do nosso tabuleiro urbano. Aquele que veio a ser o “clube do povo” é a concretização de um sonho de dois jovens praticantes do futebol, esporte ainda novidade no país daquele então, apesar de já contar com vários adeptos.

No começo eram apenas dois: Breno Corrêa da Silva e Salustino Brito. Juntamente com outros jovens eles faziam parte de uma equipe de futebol mantida por uma cervejaria cuja fabrica se localizava ao lado do campo de jogo. Eis que certo dia o desejo dos jovens de praticar o esporte esbarrou na contrariedade de funcionários da cervejaria que realizam obras no campo. O jogo foi interrompido. No famoso das duas uma, era então ou ajudar na obra ou ir embora, alguns poucos ficaram outros foram para suas casas. Restaram os dois, Breno e Salustiano, caminhando, até encontrarem um terreno aberto, próximo, em meio ao tabuleiro urbano, no centro do qual se deixaram ficar, sentados, sonhando com a liberdade, que representava naquele momento criar um time onde pudessem treinar preparar-se para atingir suas aspirações nos campos de futebol.

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.O sonho era enorme. Era mesmo uma quimera. Soube-se desde então da necessidade de muitos braços para embalá-lo. O futebol ainda era uma atividade incipiente que apesar disso encontrava simpatizantes em todos os segmentos da sociedade. Nestes segmentos, os dois - Breno e Salustiano - falaram àqueles desejosos de ver o desenvolvimento do futebol e/ou de progredir na pratica deste esporte, do sonho acalentado por ambos em criar um clube com este expresso fim.

Deste modo o sonho, antes de apenas dois, já começava a ser sonhado por muitos, todos, cada um que se acrescentava,traziam entusiasmo e eram animados pela força de vontade, conscientes das modestas condições materiais, confiavam no idealismo e na perseverança como alicerce e patrimônio inicial. De posse disso acreditaram já podiam fazer do sonho realidade. Desde então tem sido assim.

Aquele setembro, último antes de se completar o centenário da Princesa do Sul, marcou uma época desta cidade. Sete de setembro de 1911, data da Independência do Brasil, nasce ao sul do sul, o Grêmio Sportivo Brasil. O nome, a data, foram escolhas propositais, havia nelas uma explicita intenção de homenagem ao País. E se mais faltava para que esta intenção fosse percebida trataram logo de expressar isso também na escolha das cores, assim o clube nasce verde e amarelo. Mas, em todas estas escolhas também era explicita a intenção de avocar para si a idéia de independência, o espírito dos que sabem ser difícil a caminhada, mas que não se furtam em tomar o caminho, a força dos que querem muito conquistar e sabendo quão árdua será cada batalha ainda assim entregam-se com paixão à luta.

Nascido do espírito inconforme e rebelde da juventude ser envolvido em polêmicas e rivalidades serão uma constante na história desta agremiação. A primeira delas passa a existir já de imediato à fundação e esta relacionada às cores verde e amarelo. E este é também o inicio da relação do Brasil com o carnaval de nossa cidade. Vamos ao fato. O carnaval aquela época era o espaço aonde a rivalidade existente entre os clubes sociais vinha a público. Nos desfiles que percorriam a XV de novembro, o entorno da Praça Coronel Pedro Osório e a Andrades Neves, os clubes buscavam mostrar em seus carros e fantasias todo brilho, luxo e criatividade. Com forte influência veneziana, o carnaval aqui era dominado pelo Clube Diamantinos.


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.Eis que também em 1911, no mês de março, é criado outro clube carnavalesco na cidade. Isso acirra a rivalidade entre os clubes, e a discussão que se estabelece é que na medida em que o clube carnavalesco na medida em que surgia nas cores verde e amarelo já encontrava identidade no futebol em cores parecidas de times já existentes assim sendo deveria o novo time de futebol que surgia tomar para si as cores vermelho e preto do clube diamantinos. A rivalidade momesca venceu. O Diamantinos provou no carnaval a força de suas cores. Passadas as dificuldades de primeira hora, que dizem respeito à estruturação da equipe de futebol e da busca por local onde treinar e jogar, finalmente ainda no ano de 1911 o Grêmio Sportivo Brasil, de uniforme vermelho e preto em campo aberto e franqueado ao público realiza sua primeira partida.


Glórias e Conquistas : "Salve o Brasil; O Campeão do Bem Querer"

Brasil, Brasil, Brasil
Nós este ano, vamos vencer
Salve o Brasil
O campeão do bem-querer...

Lá no estrangeiro
Mostraste ser bem brasileiro
Com os louros da vitória
Trouxeste para nós mais outra glória


Não foram fáceis os primeiros tempos. O Brasil nasceu no sufoco. Trazido a luz pela teimosia, pela birra, pela manha, dos jovens, operários, idealistas e perseverantes, em sua busca pelo desenvolvimento do futebol e pelo aperfeiçoamento de sua prática. O esforço diário, de cada um visando atingir sua meta, a maneira respeitosa e ética com a qual buscavam inserir o novo time no rol já iniciado por equipes, que, por entre outros fatores, iniciadas antes, possuíam um grau maior de organização e estruturação. Este espírito se mostrava no campo de jogo, era observado, angariava adeptos.

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1915
.Depois de alguns treinos e amistosos, no inicio de 1913 já participávamos de jogos oficiais. Por convite da Liga Pelotense de Futebol o Brasil honrando o manto rubro negro, com dois anos de idade, se colocava na disputa do campeonato da cidade. O time era organizado a partir de atletas, operários, pobres, vindos de equipes menores da periferia. Na falta de local próprio, os jogos foram jogados sempre na casa dos adversários. E foi assim ainda em 1914 e depois em 1915. Mas, já os enfrentávamos. A atitude destes primeiros rubros negros, diretores e jogadores, fascinavam parcelas de simpatizantes em todos os segmentos da sociedade local. Em 1916 o Brasil recebe por cedência do Sr. Augusto Simões Lopes um campo de sua propriedade localizado no Bairro da Estação, atrás da Estação Férrea. Ali se fez o campo da estação, se fez do Brasil o time da estação.

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1917
.Chega o ano de 1917, o Brasil, oito anos de idade, já esta maduro para todas as lides que dizem respeito à busca do congraçamento de todos pelo esporte, e no campo já era visto como um adversário valoroso, leal, disciplinado incluindo admirável habilidade. Pois foi ai, que recebeu "Seu Sete", o Brasil neste ano de 1917 conquistou seu primeiro título, num dia sete e para a coincidência mais impressionar do mês setembro. Campeão da Cidade. E os "Neguinhos da Estação" já visíveis por toda parte da cidade espalhavam no tabuleiro urbano o seu orgulho em ser rubro negro e se faziam apaixonados. Como prova desta paixão já deixavam claro o amor interminável, de preferência hereditário, e que por ele com o nosso Brasil ninguém se mete. E nossas doceiras, cozinheiras, benzedeiras e rezadeiras olhando para o time rubro negro logo exclamavam: Este promete!

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.A promessa se confirmou, o "time da estação" foi de novo campeão em 1918 e chegou ao tri campeonato da cidade em 1919. O ideal de Breno e Salustiano estava sendo alcançado. Os títulos em sequencia colocavam o Brasil rubro negro em pé de igualdade frente aos demais clubes da Liga Pelotense de Futebol, mas, o colocava também frente a novos desafios. O caminho aberto teria de ser trilhado. O futebol se desenvolvia, surgia a Federação Rio Grandense de Desportos, e coube ao campeão pelotense de 1919 o direito de representar a liga citadina na disputa do titulo de primeiro campeão do Estado do Rio Grande do Sul.

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1919
.Com este intento partiu a delegação do Grêmio Sportivo Brasil a bordo do vapor "Itaberá" em direção a Porto - Alegre onde a aguardava a equipe do Grêmio Porto Alegrense para a partida única e decisiva.

No campo a equipe rubro negra soube honrar a expectativa de sua torcida já numerosa e de todos aqueles simpatizantes da prática do futebol. Com inteligência, habilidade e sem contestação ao final da partida O "Time da Estação" conquistava o título. O placar foi largo. Talvez tentando mostrar nesta medida a dimensão que tomava tornado realidade o sonho de inicio sonhado por bem poucos com tão poucos recursos. O Brasil é da cidade, o Brasil é do estado. O Brasil é o nosso Brasil.


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1937
.Na Princesa do Sul os "Neguinhos da Estação" mobilizados organizavam a recepção aos campeões. Nossos jogadores receberam da torcida uma enorme onda de carinho que se estendeu da zona do Porto ao bairro da Estação, com queima de fogos, homenagens na prefeitura, passeata até a praça Cel. Pedro Osório. Oito anos, mas foram intensos, o Brasil formou entre os melhores da cidade, do estado, do país. No primeiro campeonato brasileiro lá estava o Brasil, no Rio de Janeiro representando o Rio Grande do Sul contra cariocas e paulistas. Ao participar do "Torneio dos Campeões" de 1920, o Brasil rompia as fronteiras do Estado, fazia-se reconhecer no mundo do futebol brasileiro, fazia ser reconhecido pelo Brasil país, que ao plantar uma forma de organização em cuja semente reside o bem querer de cada um que irá cultivá-la, podemos sim colher frutos que renderão alegria e felicidades a todos e que isso poderia vir pelo futebol. Isto podia ser comprovado nos arredores da Estação Férrea, proclamado na quantidade de pessoas que felizes e em festa aguardaram a delegação em seu retorno.

O tempo passava e a disposição de todos em tornar o Grêmio Sportivo Brasil maior a cada dia se mostrava, em cada diretor ou membro que se agregava ao trabalho no dia-a-dia do clube, na energia empregada em manter vivo o sonho de nossos pioneiros, em cada jogador que ao envergar o uniforme rubro negro nos ensinaram que acima de tudo deve estar o espírito rubro negro. Isto tudo apesar de permanecerem escassos os recursos materiais. Entre 1921 e 1950 o Brasil jogava, driblava suas necessidades, disputava e vencia títulos, conquistou campeonatos citadinos, regionais, representou o Rio Grande do Sul, enquanto seleção gaucha em campeonato brasileiro.

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1950
.Neste período o Brasil primeiro trocou o campo de jogo depois mudou novamente o campo e agora também de bairro. Em dificuldade financeira, companheira quase eterna nesta historia, o Brasil não conseguiu comprar o campo da estação quando este foi colocado a venda. Perdido este, alugou espaço ainda no bairro da Estação para fazer seus treinamentos e mandar seus jogos, foi assim iniciando em 1927, espichando, até que em 1939 é comprado o terreno da Rua 13 de maio, atual Princesa Izabel, onde foi construído e inaugurado em 1943 o estádio onde até hoje mandamos nossos jogos. Uh! É o nosso panelão. Temos também desde este tempo nosso distintivo que desde então pulsa no ritmo de nossos corações. Neste período o amor pelo "Time da Estação" transborda pela Princesa faz-se paixão pelo rubro negro da baixada. Os "Neguinhos da Estação" se multiplicam se fazem guerreiros xavantes espalhados por todos os bairros em nossa cidade. Temperamos nossos espíritos, tomamos consciência que ser Brasil é enfrentar a dureza de cada dia.

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.Ainda assim, crescia o sonho. Eram muitos a alimentá-lo, eram muitas e boas energias dirigidas ao seu sucesso. O Brasil seguia sua trajetória. Em uma caminhada crescente, continua e segura galgava posições no mundo do desporto, no mundo do futebol. E assim recebemos o convite para mais uma jornada, destas que enche de honra o nome e a história de qualquer clube só por recebê-lo. A Federação Uruguai de Futebol convidou o rubro negro para um jogo contra a seleção daquele país em fase de preparação para copa do mundo. O ano era 1950, o Brasil iria ao estádio Centenário para enfrentar aquela que provaria pouco mais tarde ser a melhor seleção do mundo.

Esta era a proposta. Impelido pelo espírito xavante o Brasil aceitou, e rumou para a capital uruguaia para mais este repto, na defesa do desporto e do futebol brasileiro, na defesa da bandeira rubro negra. E a jornada foi gloriosa, de uma glória que só mesmo a torcida xavante poderia esperar. Naquela tarde de 19 de março de 1950 o Grêmio Sportivo Brasil adentrou o gramado do estádio Centenário parcialmente lotado para uma apresentação de gala. Os jogadores souberam honrar o uniforme rubro negro disputaram cada espaço do gramado, mostraram exemplar comportamento técnico, usaram como armas nesta luta a lealdade a garra e a habilidade. E o Brasil venceu. 2x1 contra a seleção do Uruguai. E o Brasil, o nosso Brasil, foi aplaudido por todos que estiveram naquela tarde no Estádio Centenário. Todos aplaudiram, todos, incluindo aqueles que poucos meses depois, naquele mesmo ano, calariam vários maracanãs pelo país inteiro ao vencer a seleção brasileira na final da copa do mundo. Mais um carnaval fora de época na nossa cidade. Os xavantes saiam às ruas. Vindos de todas as partes, buscavam concentrar-se na XV de novembro enfrente a sede do Clube. Faziam- se multidão que espremida se alonga até a Praça Pedro Osório.

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.Agora o nosso Brasil, o time da baixada, faz parte do universo do futebol. Nosso pavilhão levado para fora das fronteiras do nosso país havia sido com, galhardia, cravado no cenário do futebol mundial. Consequência disso e/ou para reafirmar isso o Brasil passa a receber diversos convites para jogos internacionais. E então, eis que parte o Xavante para uma histórica excursão pelas Américas. Sim, Américas. Jogamos nas Américas, do sul e central, isso entre julho e outubro de 1956. Passamos por nove países - Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Honduras, El Salvador-, jogamos vinte e oito jogos. Fora do campo sofremos alguns contratempos, próprios daqueles que nascendo como nasceu o Brasil, pequeno dentre os pequenos, trás consigo o desejo e a disposição guerreira de se fazer maior. Dentro do campo todas as dificuldades deixavam de existir. Nossos jogadores a cada partida que disputavam honravam e revestiam de glórias o uniforme rubro negro, com espírito de aguerridos xavantes mostravam a todos o valor do nosso Brasil, gravavam na historia o nome do nosso glorioso grêmio esportivo. Foram mais dezesseis vitórias que vieram fortalecer o idealismo e a perseverança patrimônios iniciais do clube, mas elas serviram também para tornar cada vez maior o numero de seus torcedores. Estes torcedores estavam em festa novamente, a delegação rubro negra foi recebida no aeroporto da cidade e conduzidos em carro da guarnição do bombeiros acompanhados por numerosa quantidade de carros até o centro da cidade onde o carnaval se fez até quase o amanhecer.

É assim o nosso Brasil. Desde o inicio aprende a cada dia a vencer as dificuldades, se fortalece a cada obstáculo transposto. Mantem a teimosia, a birra, a gana, a manha dos seus jovens fundadores. Ele cresce na busca pelo desenvolvimento do desporto adentra também os salões, são memoráveis as campanhas feitas por nossas equipes de futebol de salão que durante os anos 1960 sagraram-se várias vezes campeã estadual chegando mesmo a um tetra campeonato.

Nos gramados afirmávamos nossa posição entre os clubes de escol do futebol gaúcho, começávamos a nos fazer mais presentes em certames nacionais, do final da década de 1970 até os dias de hoje estivemos em todas as divisões. Mas com certeza na lembrança de cada um de nós, no coração de cada um de nós esta gravada aquela campanha de 1985.


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1985
.No campeonato brasileiro de 1985 a equipe xavante viajou por dez estados e mais o distrito federal. Jogou no Maracanã, Mineirão, Serra Dourada, Fonte Nova, Castelão, Parque do Sabiá, entre outros, acumulando os pontos que a colocaram na historia do clube. Marca maior daquela campanha foi a partida de 18 de julho contra o Clube de Regatas do Flamengo do Rio de Janeiro. Guardadas as proporções era como jogar de novo contra a seleção do Uruguai de 1950. A equipe do Flamengo era tida como uma das melhores do mundo, naquela década que recém chegava ao meio já havia conquistado títulos estaduais, campeonatos brasileiros, o campeonato da América e até o mundial de clubes. Era muito parecido, mas havia uma diferença fundamental, desta vez o Centenário seria o Bento Freitas. Mais uma vez falou mais alto a força do xavante da baixada, uma força que vem ao campo descendo cada degrau da arquibancada. Vencemos aquele jogo. Terminamos o campeonato como a terceira melhor equipe do país.

.AVANTE COM TODO ESQUADRÃO; TORCIDA DO NOSSO CAMPEÃO...

Avante com todo esquadrão
Torcida do nosso campeão
Ele tem seu passado de glória
Tem o seu nome gravado na história

Este é o Grêmio Esportivo Brasil. O Brasil vermelho e preto. Fundamentado no idealismo e na perseverança. Energizado pela fé e pelo aguerrimento afro xavante de cada um de seus torcedores.


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.Somos muitos, somos milhares, aumentamos a todo o momento, nos espalhamos mundo afora. Somos muitos, somos conscientes da responsabilidade de mantermos vivo o sonho inicialmente sonhado por apenas dois.

Somos muitos; Somos xavantes, herdeiros da mesma paixão que movia os "negrinhos da estação". Na mesma intensidade deles nos orgulhamos deste Brasil que é nosso. Somos muitos; Somos o Sangue e a Raça do time da baixada; Somos sua força e sua vontade.


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.Somos muitos, sempre presentes; Somos capazes de assentando tijolo por tijolo aumentarmos a capacidade de nosso estádio; Somos capazes de ir buscar vitórias com nossas próprias mãos estejam elas na Estrela em que estiverem; Lotamos ônibus e estádios para empurrarmos o time xavante.

Somos muitos; Somos xavantes; Esta é nossa tradição. Uma tradição que congraça a todos, que faz das várias identidades que adentram os portões do nosso "caldeirão" uma só. E a expressão que se lê em cada rosto, que se espelha nos felizes sorrisos na hora do gol, é a mesma: "Xavante eu sou"!


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.Esta é a comemoração que a Telles quer com todos fazer, esta é a história que a Telles quer com todos celebrar. Este é o momento no qual, vista a trajetória histórica do "Clube do Povo", que até por ser isso, em muito se identifica com a caminhada da escola que faz
a alegria do povo, desejamos que continuem, nossa Escola de Samba, a Gal. Telles, no carnaval, nosso "Esquadrão" no futebol, o Grêmio Esportivo Brasil, suas jornadas em direção a um futuro onde se deverá chegar de gol em gol vencendo a retranca das adversidades, sambando dia
nte de toda dificuldade. Onde haverá de existir o congraçamento, onde os feitos de alguns terão sempre como objetivo a felicidade de todos, onde as diferenças serão respeitadas e a diversidade respeitada


.Eu sou Telles! Eu sou Xavante! E que a felicidade seja de todos nós

Fonte:

http://www.esgaltelles.com.br/texto/menu-lateral--carnaval-2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

CCJ aprova regulamentação da profissão de historiador

A regulamentação da profissão de historiador foi aprovada, nesta quarta-feira (2), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A proposta, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), estabelece que a profissão de historiador poderá ser exercida pelos diplomados em curso de graduação, mestrado ou doutorado em História.

Entre as atribuições dos historiadores, o projeto (PLS 368/09) lista o ensino da disciplina no ensino básico e superior; o planejamento, a organização, a implantação e a direção de serviços de pesquisa histórica; o assessoramento voltado à avaliação e seleção de documentos para fins de preservação.

A proposta já havia sido aprovada em decisão terminativaDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis., em março de 2010, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Mas a aprovação de emenda de Plenário do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) e de requerimentos dos senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e do então senador Flávio Arns (PSDB-PR) fez a matéria retornar à CAS, bem como exigiu sua análise pela CCJ e pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Relator do projeto na CCJ, Flexa Ribeiro recomendou sua aprovação com o acolhimento da emenda de Alvaro Dias. A mudança proposta em Plenário simplificou uma das atribuições dos historiadores para a "organização de informações para publicações, exposições e eventos sobre temas de História". O texto aprovado pela CAS detalhava os locais (empresas, museus, editoras, produtoras de vídeo e CD-ROM ou emissoras de televisão) de realização dessa atividade.

- O texto original do inciso que se pretende alterar era excessivamente detalhista e enumeratório, o que depõe contra a generalidade, clareza e precisão da norma - explicou Flexa Ribeiro em seu parecer.

O relator reconheceu o "relevante" papel exercido pelos historiadores na sociedade e considerou que a inexistência de uma regulamentação pode abrir esse campo a profissionais de outras áreas sem as qualificações necessárias para desenvolver um trabalho adequado com objetos e assuntos históricos.

Iara Farias Borges e Simone Franco / Agência Senado
Fonte: http//www.senado.gov.br

quinta-feira, 3 de março de 2011

Jaguarão se prepara para o Carnaval



CONVITE

A Secretaria de Estado da Cultura e as Prefeituras Municipais abaixo relacionadas convidam os artistas e agentes culturais dos Pontos de Cultura do Estado, para os encontros preparatórios da Conferência Estadual “Cultura para o Rio Grande Crescer” – nas suas respectivas regiões, conforme cronograma anexo.
O encontro terá como objetivo mapear o potencial das regiões para a realização dos “Diálogos Culturais” (encontros que antecederão a Conferência “Cultura para o Rio Grande Crescer”). Para participar do Encontro preparatório não é necessária inscrição prévia.


Luiz Antonio de Assis Brasil Marcelo Azevedo

Secretário de Estado da Cultura Coordenador GT Conferência
Diretor da Cidadania Cultural



Encontros Preparatórios:

1) Bento Gonçalves 23/02/2011 às 10H
Fundação Casa das Artes – Rua Herny Hugo Dreher, Planalto nº 127
Contato: Neuza Zoldan – (54) 99761750
E-mail: nzoldan@hotmail.com

2) Santa Cruz 25/02/2011 às 15H
Prefeitura de Stª Cruz, Rua Mare. Floriano Peixoto, Praça da Bandeira
Contato: Coord. Marli Silveira – 92876118 - (51) 3715-2446
E-mail: marli.cultura@santacruz.rs.gov.br

3) Alegrete 28/02/2011 às 16H
Salão Azul do Centro Administrativo, Rua Maj.Cezimbra Jaques, nº 200
Contatos: Dir. Ana Maria Thompson, Henrique (55) 39611650
E-mail: culturalegrete@gmail.com

4) Santo Ângelo 01/03/2011 às 15H
Centro Municipal de Cultura – Rua 3 de Outubro, nº 800, Centro
Contato: Leonardo (55) 33136321 ou (55) 99380208
E-mail: culturasa@bol.com.br
5) Cruz Alta 02/03/2011 às 15H
Casa de Cultura Justino Martins – Av. Gen. Osório 1415, Centro de Cruz Alta.
Contatos: Sec. Alex Della Mea (55) 81118970, Elza Medeiros (55) 33226595
E-mail: alexdellamea@yahoo.com.br - elzaamg@hotmail.com - cultura@cruzalta.rs.gov.br

6) Passo Fundo 02/03/2011 às 19H e 30min
Teatro Municipal Múcio de Castro - Av. Brasil Oeste, 760

7) Pelotas 03/03/2011 às 19H
Bistrô da SECULT - Rua Lobo da Costa, nº 2, Praça Cel. Pedro Osório Centro
Contato: Mogar Xavier (53) 32258355 (53) 91127209
E-mails: secult@pelotas.com.br – mogarxavier@gmail.com

8) Porto Alegre 04/03/2011 às 19H
Casa de Cultura Mário Quintana – Teatro Bruno Kiefer, 6º andar – Rua dos Andradas, nº 736, Centro de Porto Alegre
Contato: João Pontes – 92677226
E-mail: joaoppontes@gmail.com
Diálogos Culturais:

1) Bento Gonçalves 12/03/2011 das 8h às 13h
Fundação Casa das Artes – Rua Herny Hugo Dreher, Planalto nº 127.
Contato: Neuza Zoldan – (54) 99761750
E-mail: nzoldan@hotmail.com

2) Santo Ângelo 19/03/2011 das 8h às 13h
Centro Municipal de Cultura – Rua 3 de Outubro, nº 800, Centro, 15H
Contato: Leonardo (55) 33136321 ou (55) 99380208
E-mail: culturasa@bol.com.br

3) Santa Cruz 26/03/2011 das 8h às 13h
Em aberto
Contato: Coord. Marli Silveira – 92876118 - (51) 3715-2446
E-mail: marli.cultura@santacruz.rs.gov.br

4) Passo Fundo 02/04/2011 das 8h às 13h
Câmara de Vereadores de Passo Fundo Rua Dr. João Freitas, 75

5) Alegrete 09/04/2011 das 8h às 13h
Centro Cultural Adão Ortiz Houayek – Praça Oswaldo Aranha, s/nº, Centro de Alegrete.
Contatos: Dir. Ana Maria Thompson, Henrique (55) 39611650
E-mail: culturalegrete@gmail.com

6) Porto Alegre 20/04/2011 das 8h às 13h
Salão de Atos da UFRGS – Av. Paulo Gama, 110, térreo, Centro de POA
Contato: João Pontes – 92677226
E-mail: joaoppontes@gmail.com

7) Pelotas 23/04/2011 das 8h às 13h
Câmara Municipal de Vereadores de Pelotas - Rua XV de novembro, 207, Centro de Pelotas.
Contato: Mogar Xavier (53) 32258355 (53) 91127209
E-mails: secult@pelotas.com.br – mogarxavier@gmail.com




Conferência Estadual de Cultura – Cultura para o Rio Grande crescer


Santa Maria dia 29/04 das 19H às 22H e dia 30/04/2011 das 8H às 18H
Colégio Marista Santa Maria – Rua Floriano Peixoto, 1217, Centro de Santa Maria.
Contato: Secr. Iara Druzian (55) 91673341 (55) 32172395
E-mail: culturasm@hotmail.com

O novo museu brasileiro

Entrevista: Marcelo Ferraz


Diferente dos museus tradicionais que reúnem objetos e riquezas datadas, para contar ao visitante parte da uma história, os contemporâneos – campo de intenso trabalho do escritório Brasil Arquitetura, de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci – são dinâmicos ao tratar de temas muitas vezes abstratos, outras não. “Os novos museus assumem o papel de contar histórias entrecortadas, entrelaçadas, mas não pretendem ser abrangentes”, diz Ferraz. Polos culturais de forte atração de público utilizam linguagens que falam mais de perto às pessoas, como a do cinema, da música e a tecnologia multimídia. Nesta entrevista ao AECweb, o arquiteto dá detalhes de cada um dos seis projetos de museus, assinados pelo escritório, em fase de construção ou de licitação de obras.

Redação AECweb

AECweb – Quais são os seis projetos?
Ferraz - Estamos fazendo, neste momento, seis museus entre os que estão com obras já licitadas e os que acabamos de entregar. São eles: Centro de Interpretação do Pampa (RS); Museu do Trabalho e do Trabalhador (SP); Museu Nacional da Cana de Açúcar (SP); Museu Cais do Sertão – Gonzaga (PE); Museu do Vinho (RS); e Centro de Referência e Memória de Igatu

Museu Cais do Sertão – Gonzaga (PE).

AECweb – Como tudo isso começou?
Ferraz - Esse processo começou com o projeto do Museu Rodin Bahia, em Salvador, corresponde do Museu Rodin, de Paris, projeto de grande sucesso. Veio, em seguida, o Museu do Pão, construído em Ilópolis, cidadezinha na serra gaúcha. Esse projeto foi muito premiado nacional e internacionalmente, inclusive com o premio Rino Levi, a homenagem máxima do IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil -, e publicado em mais de 15 revistas no exterior. Fomos, então convidados para fazer o Centro de Interpretação do Pampa (RS), em Jaguarão, na fronteira com o Uruguai, com 2,5 mil m². As obras estão sendo iniciadas com verba do Ministério da Cultura e Universidade do Pampa, através do Ministério da Educação.

AECweb – Do que trata este projeto?

Ferraz - Começa que essa é uma cidade linda, que está sendo tombada pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - com 800 imóveis classificados. A idéia é que o Centro de Interpretação seja o pampa concentrado, do bioma à história, suas guerras e lutas de fronteira, passando pela visão antropológica da formação do gaúcho – música, literatura, dança. Apesar de menor em dimensões, ele segue o conceito do Museu da Língua Portuguesa, inclusive seu conteúdo está sendo preparado pelos mesmos profissionais que fizeram o do museu paulistano.

AECweb – O Museu do Trabalho veio depois?
Ferraz - Por encomenda do presidente Lula, fizemos o projeto do Museu do Trabalho e do Trabalhador, a ser construído no terreno do antigo mercado municipal, no centro de São Bernardo do Campo, ao lado da prefeitura. Importante: as obras, num total de 6 mil m², estão sendo licitadas neste momento e serão pagas através de convênio entre a prefeitura da cidade e o Ministério da Cultura. Nesse museu, vamos tratar do trabalho do homem numa dimensão ampla, com foco na região do ABC. Ele poderia estar em qualquer lugar do mundo, mas está em São Bernardo – cidade ícone do trabalho. Porém, não será o memorial do metalúrgico.


Museu do Trabalho e do Trabalhador (SP).

AECweb – O presidente Lula fez outra encomenda...
Ferraz - Sim, o presidente Lula nos pediu o projeto para o Museu Luiz Gonzaga, no marco zero de Recife, onde nasceu a cidade, com 7,5 mil m². A verba é do Ministério da Cultura e do governo de Pernambuco – o presidente saiu, mas tem dinheiro para tocar a obra. Em 13 de dezembro de 2012 é o centenário de Gonzaga, portanto, será fundamental inaugurar o museu em sua homenagem. A reforma em curso naquela região da cidade levará o porto para fora dali e os antigos armazéns serão requalificados – transformados em shopping centers e edifícios públicos. Em nossas mãos, o projeto transcendeu a proposta original de um memorial a Luiz Gonzaga, passando a ser o museu do sertão, por isso o nome ‘Cais do Sertão – Gonzaga’. É o sertão que chegou na beira da água. O conteúdo, ciceroneado por Luiz Gonzaga, é uma imersão no universo do sertão: a seca, a natureza, a tradição e a cultura, o imaginário do homem da caatinga. O visitante sai dessa imersão para entrar em contato com a discografia e o acervo do músico.

AECweb – O projeto do Museu do Vinho é ousado do ponto de vista construtivo?
Ferraz - O Museu do Vinho, em Bento Gonçalves, inclui a construção da fábrica de vinhos da Casa Valduga enterrada, em solo de rocha (basalto). Vamos cavar os dois subsolos e usar essas pedras na construção do museu, que ‘abraçam’ dois pavimentos sobre pilotis – área envidraçada, de onde se vê os parreirais. Na parte superior, uma caixa cega de concreto avermelhado é o ambiente mais introspectivo do museu, que receberá tecnologia de ponta para expor o conteúdo multimídia, que vai permitir ao visitante sentir o sabor e o cheiro do vinho. O museu será totalmente integrado à fábrica, tanto que o visitante poderá passear pelo subsolo para conhecer como é feita a fabricação do vinho.


Museu do Vinho (RS).

AECweb – Cana de açúcar e diamante são os temas dos outros dois museus?
Ferraz - Sim. No caso do Museu Nacional da Cana de Açúcar, em Sertãozinho, ainda em fase de captação de recursos pela fundação que o criou, a proposta é ocupar um engenho abandonado do século 19, belíssimo. Já o Centro de Referência e Memória de Igatu, distrito do município de Andaraí, no sertão da Bahia, perto da Chapada Diamantina, o museu será erguido numa região belíssima, com cerca de 500 m², em meio a uma área abandonada de garimpo de diamantes. Ali vai ser contada essa que é uma história muito bonita, mas que entrou em decadência nos anos 40. O lugar, de uma paisagem incrível, é uma APA – Área de Proteção Ambiental. Sua história forte deixou marcas, basta dizer que ali viveram até 9 mil habitantes e hoje restam somente 380.

AECweb - Tem um fio que liga esses museus?
Ferraz - O fio é a nossa abordagem, a nossa maneira de fazer arquitetura. É também a nossa forma de olhar para cada lugar, fazendo com que o lugar se revele. No museu Luiz Gonzaga, por exemplo, tem um galpão antigo de 2 mil m² e uma construção nova de 5 mil m². Esse prédio novo é todo revestido com cobogó de concreto, em dimensões gigantescas, que obedece ao desenho que criamos, reproduzindo a galhada da caatinga. Remete ao homem que corre a cavalo na caatinga, vendo tudo filtrado pelos galhos secos. O cobogó vai ser todo branco, lembrando uma renda, e tem a função objetiva na arquitetura de filtro de luz. Já no Centro de Interpretação do Pampa, onde estamos usando um edifício de mais de cem anos, que foi a enfermaria da Guerra do Paraguai, a linguagem é outra, porque o clima é frio. É mais introspectiva, tem o lugar da fogueira, é fechado com vidros. Assim, cada projeto tem uma linguagem própria que fala do lugar através dos materiais. O que une esses projetos é a nossa linguagem arquitetônica sempre racionalista, econômica, sintética – sem excesso de material ou detalhes, limpa, com muita linha reta – dentro da visão de que a arquitetura carrega em si um conceito de economia.

AECweb - O que os projetos incorporam de tecnologias sustentáveis?
Ferraz - A sustentabilidade é própria da boa arquitetura, mas que agora vira lei. A casa do meu pai, que projetei há 33 anos, já fiz com água na cobertura: é um técnica conhecida, ou seja, três horas depois da laje concretada, sem qualquer impermeabilização, se enche com água que fecha todos os capilares. O concreto é curado com a própria água. Depois, é só colocar os peixes e uma bóia para controlar o nível d’água. Fiz o mesmo na minha casa e em nenhuma delas apareceu qualquer vazamento. Esse processo resulta num ótimo conforto térmico, assim como os terraços-jardins na cobertura.

AECweb - Tem algum sistema construtivo da sua preferência?
Ferraz -Trabalhamos muito com concreto, mas usamos também estruturas metálicas e alvenaria estrutural. O problema é que o Brasil tem farta produção de minério de ferro, mas não há um parque industrial que ofereça para a construção civil uma ampla gama de peças metálicas como ocorre na Inglaterra, em que se escolhe pelo catálogo. Projetamos a estação rodoviária de Santo André e sua estrutura metálica exigiu que desenhássemos cada peça. É uma pena porque essa solução passa a ser mais cara do que o sistema em concreto. O concreto é ótimo para se trabalhar, é maleável, plástico.

Redação AECweb


http://www.aecweb.com.br/aec-news/materia/3663/o-novo-museu-brasileiro.html

quarta-feira, 2 de março de 2011

Grito de Asencio

No inicio do século XIX, a Expressão “Banda Oriental” era utilizada para denominar uma zona geográfica, carente de unidade política e de uma estrutura administrativa conjunta.
Nela vivia uma população heterogênea, com fatores e elementos dissolventes que não tinham formado uma consciência coletiva.
O território formava parte da Coroa Espanhola e era objeto de reiterados atos de ocupação e conquista pela parte de Portugal. Em 1801 a ocupação das Missões Orientais estendeu as posses lusitanas até a confluência dos rios Uruguai e Ybicuy.
Assim, os territórios da Coroa Espanhola na Banda Oriental ficaram reduzidos as jurisdições correspondentes a Buenos Aires e aos governantes de Montevidéu. Nesse momento, as posses espanholas na Banda Oriental aproximavam-se as quarenta mil pessoas distribuídas em pouco mais de vinte povoados.
A cidade de Montevidéu reunia quase a metade dessa população;
População:
- Montevidéu; cidade-porto em um período de desenvolvimento comercial.
- Campanha; zonas isoladas, dedicadas à cria e aproveitamento de gado.

Em esta época, encontramos ao Ilustre, baixo as ordens das autoridades espanholas, as quais tinham-lhe encomendado a tarefa de ajudar a Félix de Azara, em um estudo na campanha oriental para fazer uma divisão de terras.
Esta obra serviria a José Artigas para seu futuro regulamento de terras. Devido a sua grande experiência nas atividades do campo, foi designado como Ajudante Major do Corpo de Balndêngues, que tinha como missão combater a delinqüência na campanha e perseguir o contrabando.
Iniciada a Revolução de Independência, Artigas toma a decisão de afastar-se do Corpo de Blandêngues na cidade de Colônia no Uruguai, e apresenta-se diante das autoridades bonaerenses para oferecer seus serviços. Ali nomearam-no chefe das forças, aquelas que conseguir reunir, e traslada-se por fim a Campanha Oriental, iniciando logo a Revolução. Os povos do interior, pouco a pouco, ir-se-iam somando a Revolução.

GRITO DE ASENCIO

O primeiro Grito de Liberdade, seguindo ordens de Artigas deram-no perto de Mercedes, as margens do Arroio Ascêncio, um grupo de “gauchos” dirigidos por Pedro Viera e Venâncio Benavides, no dia 28 de fevereiro de 1811.
Este chamado de liberdade que se conhece pelo nome de “Grito de Ascêncio”, encontrou eco em toda a campanha. Na madrugada do dia 28 ocuparam a população de Mercedes. No dia 20 de Abril, caiu “El Colla” (atualmente, Rosário, Ar.) Dia 23, nomearam Artigas como Chefe Provisório do Exército Oriental, dia 25, Manuel Antonio Artigas, irmão de José, invade São José, este morreu no dia 24 de maio a conseqüência de uma ferida no pé que sofreu nesta ocasião.

COMBATE DE SAN JOSE

Foi então que, Artigas, diante de todos seus “gaúchos”, dirigiu-se a praça de Montevidéu para liberar completamente a todo o território Uruguaio. Quando se encontrava a cinco léguas ao norte da cidade, os espanhóis saíram ao seu encontro, ao mando do Capitão de Fragata, José Posadas.





Texto recebido do consulado de Jaguarão