quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SiSU 2012: UNIPAMPA oferece vagas em 62 cursos

A Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) ampliou a oferta de vagas e de cursos para o próximo processo seletivo via Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que estará aberto para inscrições em todo o país a partir do próximo dia 7 de janeiro de 2012. O MEC abriu o sistema apenas para consulta das vagas e das instituições na segunda-feira, 26 de dezembro, de modo a permitir que os estudantes em todo o Brasil possam avaliar suas escolhas. 

Na UNIPAMPA, serão 3.110 vagas em 62 cursos de graduação. Dessas vagas, exatamente 50% delas (1.555) são destinadas para candidatos incluídos nas políticas de ações afirmativas - para indígenas (AF1), afrodescendentes (AF2), deficientes (AF3) e estudantes de escolas públicas (AF4), conforme a descrição constante do termo de adesão ao SiSU:
  • AF1 - Candidatos autodeclarados indígenas ou descendentes de indígenas que tenham cursado integralmente o ensino médio em instituições públicas de ensino.
  • AF2 - Candidatos autodeclarados negros (afrodescendentes) que tenham cursado integralmente o ensino médio em instituições públicas de ensino.
  • AF3 - Candidatos com deficiência.
  • AF4 - Candidatos que tenham cursado o ensino médio integralmente em estabelecimentos da rede pública de ensino.
Dos 62 cursos, oito são novos, aprovados em 2011 e que começam suas primeiras turmas em 2012:
  • Campus Alegrete - Bacharelado em Engenharia de Telecomunicações
  • Campus Bagé - Licenciatura em Música
  • Campus Caçapava do Sul - Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental
  • Campus Dom Pedrito - Licenciatura em Ciências da Natureza
  • Campus Itaqui - Bacharelado em Engenharia de Agrimensura e Licenciatura em Matemática
  • Campus Jaguarão - Bacharelado em Produção e Política Cultural
  • Campus São Borja - Licenciatura em Ciências Humanas
Novidades no SiSU 

A redução das chamadas realizadas pelo MEC a partir do SiSU, de três (como nas edições anteriores) para as atuais duas, é um detalhe para o qual os candidatos devem prestar atenção. Após a segunda etapa de matrículas, o SiSU vai abrir inscrições para as listas de chamada, que são utilizadas prioritariamente pelas instituições de ensino superior participantes para o preenchimento das vagas. O cronograma oficial do SISU pode ser consultado neste link:
  • 07/01 a 12/01 - Período de Inscrições: As notas de corte serão divulgadas nos dias 8, 9, 10, 11 e 12 de janeiro a partir de 2h.
  • 15/01 - Resultado da 1ª chamada
  • 19/01 a 20/01 - Matrícula da 1ª chamada
  • 26/01 - Resultado da 2ª chamada
  • 26/01 a 01/02 - Prazo para participar da Lista de Espera
  • 30/01 a 31/01 - Matrícula da 2ª chamada
  • 04/02 - Lista de Espera disponível para as instituições
Outras dúvidas sobre o SiSU podem ser sanadas acessando este link. A UNIPAMPA deve divulgar em breve as suas orientações a respeito das matrículas nos campi da instituição para os candidatos classificados em cada etapa. Algumas informações já podem ser consultadas acessando o Termo de Adesão à primeira edição de 2012 do SiSU

Heleno Nazário para Assessoria de Comunicação Social
Fonte/ACOM/ Unipampa

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Produção e Política Cultural

                Produção e Política Cultural, uma área de formação e agora um curso ofertado na Unipampa – Campus Jaguarão, trata-se da proposta do primeiro curso de bacharelado na cidade, com forte base humanística, propiciando o egresso dentre outras possibilidade trabalhar como Produtor Cultural, ou atuar na área de Gestão de Políticas públicas, em todas as esferas governamentais e no dito terceiro setor em organizações não governamentais. O curso com sólida formação teórica aliado a práticas nos equipamentos culturais da cidade, em especial no Centro de Interpretação do Pampa, assim o formado neste curso terá base suficiente para ingressar nos mais diversos programas de Mestrados, sejam teórico ou profissionalizante. Convém dizer que o Plano Nacional de Pós Graduação 2011 – 2020, elaborado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior aponta a Cultura entre uma das áreas prioritárias para programas de Mestrado e Doutorado, apontando assim para a constituição de um campo de pesquisa emergente.
                A proposta integra a proposta de inovação em dentro do ensino público brasileiro, que no última avaliação do Instituto Nacional de Pesquisas, atribuiu a nota 4 a Unipampa, em um máximo de 5, demonstrando que tal como outras instituições federais, a existência de professores mestres e doutores com dedicação exclusiva, aliado a estruturas novas e com sua consolidação e expansão em andamento geram o sentido maior da universidade que além do ensino trabalha também pesquisa e extensão em diversos projetos que normalmente contam com estudantes bolsistas que ampliam sua visão sobre a universidade e a sociedade, além de passarem por situações que exigem  significativa responsabilidade nestas atividades que auxiliam no amadurecimento do educando. A Unipampa conta ainda com uma política de assistência estudantil, mas que atende com alguns programas de apoio o estudante que comprovar necessidades na área de assistência estudantil.
                Ainda sobre Produção Cultural cabe citar a definição Guia das Profissões, edição 2011 da editora Abril “São o planejamento, a elaboração e execução de projetos e produtos culturais, considerando critérios artísticos, sociais, políticos e econômicos. O produtor cultural cria organiza projetos artísticos e culturais, como espetáculos de teatro, dança e música, produções televisivas, festivais, mostras e eventos. Ele cuida de todas as etapas, da captação de recursos à realização final, e como produtor executivo faz orçamento do projeto, define cronogramas e busca recursos para a montagem da obra”.
                Na revisa  que trata do universo das profissões, Você S/A do mês de novembro de 2011 aponta uma matéria com 30 novas carreiras no país, e uma delas é o “Curador de Arte” em que é pode ser uma das áreas do profissional que se forma na área de produção cultural.
                No próximo dia 07/01 abre o sistema ENEM SISU para o ingresso da primeira turma.
              Prof. Alan Dutra de Melo – Tecnologia em Turismo, Unipampa - Jaguarão

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"Insulto aos cabelos brancos"

(Tiago José de Santana Junior/História-Unipampa-Jaguarão).

Estava observando um rito histórico.
A cidade era heróica. A pauta pertinente.
Colocações categóricas dos seus “nobres”, e a tribo em peso foi ver e ouvir as falas e votações. É claro, visto que “O Homem” talvez fosse caçado (esse era o pensamento de todos).
Uma coisa era comum em todos os presentes, seja amigo ou não do “Homem”: garganta seca! A água acabou cedo, pois quando cheguei lá o bebedouro estava só em poeiras.
Acabei bebendo água com gás, cedido pela “Vossa excelência” que, na condição de cidadã normal também ouvia. Não gosto de água com gás, mas bebi para tirar a secura de uma garganta cheia de coisas pra dizer que “esta por aqui” (até a garganta!)!
Duas coisas: secura e desabafos a fazer. Alguém tem água?!!!!!!!
Tudo que ouvi é comum ouvir em todos os lugares com essa funcionalidade. Do Oiapoque ao Chuí defender e caçar para ter o “poder local”, e garantir a “defesa” da “prole” e dos “chegados” é comum. Bens comuns! Abordagem da FUNAI? Não! Isso é uma critica social.
E aproveitando o ensejo, peço aos caciques que foram delegados pela tribo que: zelem pela tribo! O futuro dos heróicos esta nas mãos de “três hominídeos comissionados”, decisão da maioria dos caciques.
Antes da votação algo me chamou atenção: vi um senhor cacique lembrar a história política da tribo. Falava. Falava. Lembrava. Argumentava. Defendia os “seus”. E a sua oralidade não era com técnica, era algo que vinha do coração velho e carimbado de emoções passadas e presentes, e também das que virão por esses dias. Creio que toda tribo sentiu orgulho das histórias que o velho cacique de cabelos brancos contava. Muitos anotavam, pois tinha “civilizadus” no local que estudam e estudavam história de tribos. Os semblantes, que eram apreensivos antes das histórias que o cacique contava, começaram a ficar alegres, extasiados, quase que de alma lavada, devido a história do velho cacique.
Mas ao término da história contada pelo vivido cacique uma coisa me deixou profundamente triste: outro cacique também começou a contar histórias. E as histórias que ele contava eram dotadas de “conhecimento rigoroso”, “métodos”, “arquivos” e verdades inquestionáveis... Mas do nada, ele começou a se enojar do cacique mais velho, insultar o cacique de cabelos brancos, e o que ele fez é um insulto em qualquer tribo, seja tupinambás, guaranis, minuanos, charruas ou até mesmo nos “civilizadus”.
Quando olhei para os brancos cabelos do primeiro cacique que agora estava acuado pela veemência da fala grotesca, e cheia de insultos dirigida pelo outro cacique pude refletir sobre todas essas coisas que escrevi acima.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Unipampa presente na reinauguração do Museu Histórico de Piratini

Foto: Historiador Alexander V. Boas/unipampa, Diretora do Campus de Jaguarão/ Prof. Maria de Fatima Bento Ribeiro, prof. Fábio Cerqueira da UFPEL e prof. Alan Melo da unipampa.

 Um dia emocionante com um belo entardecer o Museu Histórico de Piratini foi reinaugurado na presença de autoridades, militantes da cultura, professores e moradores da cidade.Destacamos a importância da produção cultural para a efetivação da função de bens culturais, e que este projeto foi viabilizado através de uma Associação de Amigos do Museu e da Ato Produção Cultural, para a realização do trabalho foram necessários aproximadamente 4 milhões de reais, "esta é uma área emergente em todo o Brasil, em que poderão atuar os egressos do curso de produção e política cultural da Unipampa, Jaguarão, ofertados à partir do ingresso no proximo ingresso", explica Fátima.
O Museu Histórico estava fechado para restauros e foi aberto para a comunidade, espaço de valor simbólico para o Estado do Rio Grande do Sul. Parabéns a Beatriz Araujo pelo belo trabalho, que este ano também coordenou o Natal Luz em Gramado


Museu Histórico Farroupilha

Esta Ematéria foi publicada originalmente neste Blog no dia 14 de Setembro de 2010 dentro da série Uma República no Pampa. Hoje, dia da entrega da restauração completa do Museu, feita durante o ano de 2011 - e que esteve literalmente abandonado  por sucessivos governos estaduais, e fazendo justiça a dezenas de pessoas que se empenharam pessoalmente nesse tarefa, a republicamos com a satisfação de dever cumprido.
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Uma República no Pampa - III, Um museu em farrapos

  

Depois de proclamada a República, a capital foi instalada em Piratini. No entanto, no decorrer da guerra e por necessidades estratégicas, foi mudando de cidade. Piratini foi capital de 10 de novembro de 1836 a 14 de fevereiro de 1839. Depois foi mudada para Caçapava que sediou a nova república até 22 de março de 1840. Ao final dos combates, já nos tempos do tratado de Ponche Verde, estava sediada em Alegrete. Numa curta passagem de duas semanas por Bagé, nossa cidade pode servir como uma sede provisória do governo da República Farroupilha. Hoje, a casa onde funcionou o Ministério da Guerra em Piratini, sedia o Museu Farroupilha. O museu, que guarda boa parte da história real dos farrapos, está em péssimas condições. Com risco de desabar pela ação de cupins em seu madeiramento mais do que centenário, a casa sofre também com as infiltrações da chuva. Lá estão as condecorações do General Bento Gonçalves, documentos, lanças, espingardas, revólveres, pistolas, espadas, lenços, bandeiras... e muitas telas de pintores famosos que contam a epopeia farrapa. Com verba de aproximadamente um milhão e trezentos mil reais, aprovada junto ao BNDS para sua restauração, o projeto espera apenas a contrapartida de setecentos mil do Governo do Estado do Rio Grande do Sul há mais de dois anos. No entanto, só em desfiles alegóricos, são gastos anualmente mais de um milhão de reais, só na cidade de Porto Alegre, aquela que Bento tomou dos Imperiais logo no início da guerra. Este ano, para “democratizar” esse deboche, foi destinada “parte dessa verba também para alguns desfiles no interior”. Enquanto os gaúchos estiverem assistindo pela televisão o desfile dos “carros alegóricos” (como os do carnaval) transportando cavalos de isopor, espadas de plástico e lanças de cabo de vassoura, no desfile da capital, os objetos reais, ainda marcados pelo sangue dos farrapos, estarão apodrecendo ou sendo furtados do Museu Farroupilha. É... parece que não damos sorte com os impérios... Aos gaúchos resta esperar que apareça em algum momento um novo General Bento Gonçalves que olhe com atenção para nossa história verdadeira e valorize os dez anos de luta dos farrapos pela liberdade, pela república e pelo fim da exploração. Faço minhas as palavras de Netto no campo dos Meneses: Viva a República Rio-grandense!
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Nota: Conheça e entenda a situação do Museu
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1819 - a família de Bento Gonçalves da Silva constroi o prédio
1835 – sedia o Ministério da Guerra durante o período em que Piratini foi capital da República Rio-grandense
1837 - a parte térrea, passa a abrigar a primeira escola pública da República Rio-grandense, fundada por Domingos José de Almeida
1952 - o prédio é tombado pelo Governo Federal
1952 - o prédio é doado por Florisbelo Cândido de Farias ao Estado do Rio Grande do Sul, que promove a restauração do imóvel
1953 - é escolhido como sede oficial do Museu Histórico Farroupilha
2007 - Iniciam os “modernos” desfiles farroupilhas em Porto Alegre e é contratado o carnavalesco Joãozinho Trinta, do Rio de Janeiro, para ensinar os gaúchos a organizá-los.
2007 - duas empresas, “ATO Produção Cultural” e “Arquitetos e Projetos”, por sugestão do IPHAN e com a autorização da Secretária de Cultura Mônica Leal, fazem o projeto de restauração do prédio do Museu.
2008 - o projeto é aprovado pelo MinC / Lei Rouanet. Essa aprovação possibilita à empresas que patrocinarem o projeto 100% de isenção fiscal oferecida pelo governo federal.
2008 - o BNDES acena com 2/3 do valor do projeto, desde que o governo do RS assuma 1/3 do valor. O Banrisul e a CEEE já têm todos os recursos comprometidos com outros projetos
2008 - são furtadas várias espadas do museu Farroupilha, entre elas, uma de Bento Gonçalves.
2008 - novamente furtadas mais de 30 peças entre revólveres e pistolas do Museu Farroupilha.
2009 - o BNDES reafirma o seu compromisso de aportar um milhão e trezentos mil reais, enquanto o governo do RS se compromete com os 736 mil reais que completam o montante necessário
2010 - o patrocínio anunciado pelo governado do RS não é confirmado, enquanto o montante do BNDES está disponível, com contrato assinado.
2010 - como faz todos os anos o governo do RS divulga amplamente pela imprensa a mobilização de aproximadamente mais de um milhão de reais entre verbas públicas e patrocínio da iniciativa privada para custear o "Desfile Farroupilha", desta vez distribuindo parte do dinheiro para outras cidades do interior.
2010 - a situação do Museu se agrava a cada dia que passa, colocando em risco relíquias verdadeiras pertencentes à história da Guerra dos Farrapos.
2010, 20 de Setembro – milhares de gaúchos sairão às ruas, pilchados, para assistir o desfile farroupilha sem saber que o Museu que guarda a sua história está em farrapos...
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2011 - Governo do Estado finalmente garante a contrapartida, faz a restauração e os gaúchos têm seu Museu Farroupilha de volta
 
Fonte:http://velhaguardacarloskluwe.blogspot.com/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Campus Jaguarão presente na solenidade de posse da nova reitoria em Bagé.

Comitiva de Jaguarão

Foto: Coordenador Acadêmico Mauricio A. Vieira, Diretora Maria de Fatima Bento Ribeiro, prof, Alan Melo, Claudio Alves e Alexandre Vilas Bôas 


Foto: Prof. Alan Melo, diretora do campus Jaguarão Maria de Fatima Ribeiro, prof. Ricardo H. Carpes e o coordenador acadêmico Mauiricio Aires.

Pró-Reitor de obras e manutenção engenheiro Cleidi Pinto.

Reitora eleita Ulrika Arns

Reitora Maria Beatriz Luce

Pró-reitora de Gestão de Pessoas Cláudia Tôndolo 

vice-reitor Norberto Hoppen